Homicídio

Preso suspeito de envolvimento na morte de vocalista do Patusco

Dyelson foi encontrado no bairro de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife, com uma marca de tiro na nuca e um pacote de droga em sua calça na última terça-feira (18)

Do JC Online
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Publicado em 24/11/2014 às 18:41
Foto: Reprodução/Patusco
Dyelson foi encontrado no bairro de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife, com uma marca de tiro na nuca e um pacote de droga em sua calça na última terça-feira (18) - FOTO: Foto: Reprodução/Patusco
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Atualizada às 23:15

Um homem preso na tarde desta segunda-feira (24) no bairro de Passarinho, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, acusado de tráfico de drogas e porte ilegal de munição e acessório de arma de uso restrito, pode estar envolvido no assassinato de Dyelson Cardoso de Lima, 25 anos, ex-vocalista do grupo Patusco. O corpo de Dyelson foi encontrado com uma marca de tiro na nuca no último dia 18 em uma área de mata em Dois Irmãos, Zona Norte do Recife.

Ozias Higino Tavares, 27, foi preso por policiais civis e militares na própria residência. No imóvel, os policiais encontraram maconha, balas de revólver calibre 38 e um carregador de metralhadora. Segundo os policiais, denúncias anônimas indicam que Ozias, além de traficar na região, poderia ter participado da morte de Dyelson. Devido à suspeita, após ser autuado na Delegacia de Peixinhos, o suspeito foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste da capital.

“O acusado não confessou ter participado desse homicídio. Ele disse apenas que um homem identificado como Rafinha o teria contratado para roubar o som do carro do Dyelson”, afirmou o delegado Felipe Monteiro, do DHPP. O carro a que o delegado de refere é o veículo que Dyelson dirigia no dia em que foi executado. O automóvel, que pertencia ao ex-sogro do músico, foi encontrado no Alto da Bondade, em Olinda.

Ainda de acordo com o delegado, uma comparação entre as digitais encontradas no carro e as de Ozias Higino será solicitada. “Temos que aguardar o resultado do laudo do Instituto de Criminalística, que deve sair ainda essa semana, para confirmar se realmente as impressões digitais são as mesmas. Até lá, não temos nada que o relacione com o crime”, disse, lembrando que Ozias é suspeito de ser o autor de outros três assassinatos.

Diferente do que foi dito pelo acusado, os policiais da Delegacia de Peixinhos acreditam que ele seja o executor de Dyelson Cardoso. Segundo eles, o suspeito teria recebido dinheiro para matar o integrante do grupo carnavalesco. Rafinha, diz a polícia, apenas o teria ajudado a fugir do local do crime.

Nesta noite, amigos e familiares de Dyelson Cardoso de reuniram em Olinda para lembrar o 7º dia de sua morte. O sepultamento do cantor, na última quarta-feira (19), foi marcado pela revolta dos presentes e por vários pedidos de justiça.

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