10 ANOS DEPOIS

Julgamento do caso Jota Cândido entra na fase decisiva

Quatro homens, entre eles três policiais militares, podem ser condenados a 30 anos de prisão

Do JC Online
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Publicado em 17/12/2015 às 9:52
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Quatro homens, entre eles três policiais militares, podem ser condenados a 30 anos de prisão - FOTO: Foto: Reprodução
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O Fórum Rodolfo Aureliano, que fica no bairro de Joana Bezerra, na área central do Recife, recebe hoje o segundo dia do julgamento do Caso Jota Cândido. O radialista e vereador foi executado em julho de 2005, com mais de 20 tiros, em Carpina, Zona da Mata Norte do Estado.

No banco dos réus, estão os ex-policiais militares: Edilson Soares Rodrigues, Tairone César da Silva Pereira e André Luiz Carvalho, além de Jorge José da Silva. Eles respondem por homicídio duplamente qualificado.

O primeiro dia do julgamento terminou com a apresentação dos argumentos da defensora pública Tereza Joacy, advogada de Jorge José Da Silva. Ela acredita na absolvição dos réus.

Nesta quinta-feira, o juiz Jorge Luiz dos Santos Henriques vai dar prosseguimento aos debates com réplica e tréplica entre a defesa e a acusação. Na sequência, os jurados vão decidir pelo resultado final do julgamento, que deve ser divulgado à tarde.

O promotor de Justiça Roberto Brayner acredita que há indícios de que os réus sejam condenados. De acordo com ele, a pena pode chegar a 30 anos de prisão.

O caso

Jota Cândido foi morto a tiros, no dia 1º de julho de 2005, dentro do carro quando chegava para o trabalho na Rádio Alternativa. Ele era autor de um projeto contra o nepotismo, favorecimento de parentes de políticos na ocupação de cargos públicos. A filha do radialista, Carol Cândido, acredita na motivação política para o homicídio.
De acordo com ela, o vereador já havia sofrido um atentado. Ao escapar, ele teria afirmado que a tentativa foi efetuada por pessoas ligadas à prefeitura.

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