PF prende suspeito de explodir Procuradoria Regional da Fazenda no Recife

A Polícia Federal divulgou, nesta quinta-feira (8), a prisão de um suspeito de envolvimento na explosão de um caixa eletrônico do Banco do Brasil no prédio da Procuradoria Regional da Fazenda Nacional da 5ª Região, no Espinheiro, Zona Norte do Recife, no dia 2 de agosto. Anderson Franklim da Silva Ribeiro, 34 anos, foi localizado em Barra de Sirinhaém, no Litoral Sul, na terça-feira (6).

A prisão aconteceu após investigações indicarem que o homem estaria escondido na cidade, distante cerca de 80 quilômetros da capital. O suspeito foi localizado pelos policiais federais em uma rua do centro de Sirinhaém. Na casa dele, no bairro do Fragoso em Paulista, no Grande recife, a PF apreendeu dois discos rígidos de computador, seis aparelhos celulares, uma luva e um revólver calibre 38 com seis munições intactas.

Anderson Franklim já havia sido preso por homicídio e porte ilegal de armas e se encontrava em liberdade condicional pelo crime de porte ilegal de arma e em liberdade provisória por dois homicídios. Ele foi encaminhado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. As investigações prosseguem visando identificar e prender todo o restante da quadrilha.

CASO

A sede da Procuradoria Regional da Fazenda Nacional da 5ª Região, na Avenida Agamenon Magalhães, teve a frente parcialmente destruída no dia 2 de agosto depois que criminosos explodiram um caixa eletrônico do Banco do Brasil dentro do prédio. A ação contou com a participação de vários criminosos que utilizaram armas como pistolas 9 mm e fuzis 5.56 mm. O terminal de autoatendimento foi aberto com explosivos, e os suspeitos fugiram antes da chegada da Polícia Militar.

Além disso, o grupo fechou a rua em frente à procuradoria, e atirou contra a guarita de segurança. A explosão foi ouvida pelos moradores da área. A Polícia Federal fez perícia no local e recolheu cápsulas de munição.

A explosão destruiu os vidros da entrada do prédio e o teto de gesso. Os elevadores também foram danificados, e a guarita da segurança teve os vidros quebrados. A quantidade de dinheiro levada pela quadrilha não foi  divulgada.