BRUTALIDADE

Amigos cobram justiça e dizem não acreditar na morte de fisioterapeuta em flat do Recife

Tássia Mirella de Sena foi encontrada morta na manhã desta quarta-feira (5)

JC Online
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Publicado em 05/04/2017 às 17:00
Foto: Reprodução/Facebook
Tássia Mirella de Sena foi encontrada morta na manhã desta quarta-feira (5) - FOTO: Foto: Reprodução/Facebook
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"Hoje poderia ser um dia qualquer, cheio de compromissos que eu tinha, mas dai uma ligação fez que meu chão se abrisse e tudo perdesse o sentido. Em que mundo nós estamos?!", questiona uma amiga de Tássia Mirella de Sena, 27, encontrada morta dentro do flat onde morava em Boa Viagem, na manhã desta quarta-feira (5). A polícia trabalha com a hipótese de que o vizinho de porta da jovem tenha cometido o crime, enquanto os amigos cobram por justiça nas redes sociais.

Mirella, como costumava ser chamada, morava sozinha no flat há mais ou menos quatro meses. Vinda de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata do Estado, a jovem desbravava o mundo em busca de novas experiências, conforme atesta o relato dos amigos no perfil pessoal da pernambucana. "Eu sempre lembrarei seu jeito e espírito alegre, você é realmente um anjo no céu", escreveu uma amiga norte-americana de Mirella, ao relembrar o momento que a jovem conheceu pela primeira vez a neve, enquanto morava em Chicago, nos Estado Unidos.

 

Em comum, os comentários e pedidos de oração dos amigos da fisioterapeuta trazem o pedido por "justiça" e a descrença na forma "brutal" como a vida dela foi tirada. "Mais uma mulher é vítima de uma brutalidade, só que agora essa mulher é minha amiga, que me fez chorar de rir das suas tiradas há 4 dias atrás e hoje não faz mais parte do nosso plano", confirma outro comentário.

 

Mirella foi encontrada sem roupas, no chão do flat, no 12º andar, por volta das 7h desta quarta-feira. Vizinhos e funcionários do edifício acionaram a polícia após ouvir os gritos da mulher, que estava com um corte profundo na garganta e outro na mão. Assim que chegou ao local do crime, a polícia isolou as saídas do prédio e iniciou as diligências em busca de um dos vizinhos que estava com o carro na garagem e não havia assinado a ata para identificar as pessoas presentes no local.

Investigação

No apartamento dele, trancado, foi preciso forçar a entrada para ter acesso ao homem que estava repleto de marcas de arranhões pelo corpo. Na maçaneta da porta, havia sangue. Mais uma evidência que fez com que os policiais prendessem o suspeito e o encaminhassem para o Instituto de Medicina Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito. A expectativa é de que o homem, ainda não identificado, seja ouvido ainda nesta tarde pelo delegado Francisco Lucélio.

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