INVESTIGAÇÃO

Marcellus Ugiette se defende: 'Nunca me ofereceram nada'

Segundo o promotor da Vara de Execuções Penais, não há motivos para que ele seja vinculado a uma organização criminosa

JC Online
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Publicado em 09/08/2018 às 14:24
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Segundo o promotor da Vara de Execuções Penais, não há motivos para que ele seja vinculado a uma organização criminosa - FOTO: Foto: Guga Matos/JC Imagem
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O promotor da Vara de Execuções Penais Marcellus Ugiette, investigado pela Polícia Civil pelo crime de corrupção passiva, se defendeu à imprensa após ter sido afastado da função pública pela Corregedoria do Ministério Público de Pernambuco. O promotor negou as acusações feitas pela polícia que apura o favorecimento dele à advogados de detentos para transferir os clientes entre presídios e juntar integrantes de uma mesma quadrilha em troca de presentes e dinheiro.

Na investigação, Ugiette recebe o codinome 'Anjo' nos inquéritos, mas justifica que é uma 'precipitação grande'. "Eles falavam em uma pessoa chamando de 'Anjo' e depois acabavam usando o meu nome, mas isso não pode ser um motivo tão forte para que eu possa ser vinculado a uma organização criminosa. É melhor apurar melhor, ter cuidado com as pessoas", defende.

PRESENTES E DINHEIRO

Em relação à escuta das conversas telefônicas do promotor com os advogados dos presos que também estão sendo investigados, Ugiette afirmou que faz parte do trabalho dele falar, inclusive, com famílias de detentos. "Se alguém for na minha sala, eu recebo. Eu recebi caneta, caneca, bolo de rolo e divido com famílias de presos... Ninguém nunca ofereceu nada pra que eu fizesse alguma ilegalidade, nada", garante.

O caso está em segredo de justiça. 

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