Caso Beatriz

Caso Beatriz: justiça pede prisão preventiva de funcionário da escola

O homem teria apagado imagens registradas pelas câmeras de segurança do colégio onde a menina foi encontrada morta

JC Online
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Publicado em 12/12/2018 às 13:52
Foto: Isa Maria/ TV Jornal
O homem teria apagado imagens registradas pelas câmeras de segurança do colégio onde a menina foi encontrada morta - FOTO: Foto: Isa Maria/ TV Jornal
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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou, nesta quarta-feira (12), a prisão preventiva de Alisson Henrique Carvalho, ex-prestador de serviço do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, onde a menina Beatriz Mota foi encontrada morta. De acordo com informações da assessoria do TJPE, o homem é suspeito de apagar as imagens registradas pelas câmeras de segurança da instituição de ensino no dia do crime. A determinação deve ser cumprida até esta quinta-feira (13).

Após oficialização do resultado da audiência, a mãe de Beatriz, Lúcia Mota, passou mal e chegou a desmaiar.

Audiência

Um protesto em frente ao prédio do TJPE, organizado por amigos e parentes de Beatriz, aconteceu durante sessão do pleno que julgava o recurso do MPPE contra decisão anterior que havia negado a prisão do homem. 

Relembre o caso

Beatriz Mota desapareceu durante a festa de formatura da irmã mais velha, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no dia 10 de dezembro de 2015. A menina pediu à mãe para beber água e sumiu em seguida. O corpo foi encontrado cerca de 40 minutos depois, com 42 perfurações de faca. O que aconteceu nesse espaço de tempo permanece um mistério, mesmo após três anos e quatro delegados no comando das investigações

Há um ano, quando a delegada Polyana Neri, diretora-adjunta da Diretoria Integrada do Interior 2, assumiu o caso em caráter de exclusividade.

Nessa terça-feira (12), em nota onde disseram acreditar nas instituições e no poder público, os pais de Beatriz Mota, Sandro Romilton e Lúcia Mota, cobraram a prisão do homem. No texto, Sandro e Lúcia destacam que não imputam ao ex-prestador de serviço da escola a autoria do crime de homicídio, mas “a prática de crimes diversos que de alguma forma contribuíram para que até agora não se chegasse ao resultado esperado por todos”.

De acordo com eles, a partir do momento em que gravações foram corrompidas, “não se pôde mais chegar com precisão ao autor ou autores do fato criminoso”. Em março de 2017, foram divulgadas imagens que teriam sido recuperadas e mostram o suposto assassino.

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