Investigação

Caso Beatriz: Polícia Civil está em busca de funcionário do colégio

Ex-prestador de serviço da unidade de ensino teve a prisão preventiva decretada. Ele teria apagado imagens das câmeras de segurança

JC Online
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Publicado em 12/12/2018 às 20:11
Foto: Divulgação/PCPE
Ex-prestador de serviço da unidade de ensino teve a prisão preventiva decretada. Ele teria apagado imagens das câmeras de segurança - FOTO: Foto: Divulgação/PCPE
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A Polícia Civil está realizando buscas para encontrar o homem que teria apagado as imagens do circuito interno do colégio em que a menina Beatriz foi encontrada morta, no ano de 2015, em Petrolina, no Sertão do Estado. O suspeito, Alisson Henrique Carvalho, é ex-prestador de serviço da escola, e teve a prisão preventiva decretada pela 3° Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), nesta quarta-feira (12).

"Tem duas equipes à procura dele e ele pode ser considerado foragido. A gente está em contato com a família, mas ele ainda não se apresentou", disse a delegada Polyanna Nery, responsável pelo caso. A determinação deve ser cumprida até esta quinta-feira (13).

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a prisão preventiva do suspeito por 3 votos a 1 por falso testemunho e fraude processual. De acordo com o chefe da Polícia Civil Joselito Kehrle do Amaral, o processo corre em segredo de justiça, mas indícios levantados contra o suspeito foram suficientes para a determinação judicial.

Vídeo

No vídeo, divulgado pela Polícia Civil, Alisson aparece entrando na sala com objetos na mão. Após abrir a porta, entra na sala, volta para perto da porta, acende as luzes e fecha a porta do local. As imagens são do dia 4 de janeiro de 2016, às 15h40, 22 dias após a morte da menina. De acordo com a delegada Polyanna, as imagens que foram apagadas poderiam revelar a identidade do suspeito do homicídio. "Ele circulou no colégio no dia 10 do 12 [de dezembro de 2015]. O suspeito nega ter apagado as imagens. Confira:

Relembre o caso

Beatriz Mota, de 7 anos, desapareceu durante a festa de formatura da irmã mais velha, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no dia 10 de dezembro de 2015. A menina pediu à mãe para beber água e sumiu em seguida. O corpo foi encontrado cerca de 40 minutos depois, com 42 perfurações de faca. O que aconteceu nesse espaço de tempo permanece um mistério, mesmo após três anos e quatro delegados no comando das investigações

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