JÚRI POPULAR

Defesa de filho de médico assassinado em Aldeia vai recorrer ao STJ

Nessa quarta-feira, a defesa de Danilo Paes teve recurso negado e o acusado deve ir a júri popular

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Publicado em 29/08/2019 às 8:00
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Nessa quarta-feira, a defesa de Danilo Paes teve recurso negado e o acusado deve ir a júri popular - FOTO: Foto: Reprodução
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A defesa do engenheiro Danilo Paes Rodrigues, de 23 anos, acusado de participar do assassinato do pai, o médico cardiologista Denirson Paes da Silva, 54, no ano passado, deve entrar nesta quinta-feira (29) com recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), para evitar que o jovem vá a Júri Popular em novembro. Nessa quarta-feira (28), 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou, por unanimidade, o recurso que pedia absolvição do engenheiro “por total inexistência de indícios suficientes de autoria.”

“A expectativa da defesa é de reformar essa decisão no tribunal superior. Estamos inconformados e insatisfeitos. Foi uma decisão que a gente não esperava. A inocência de Danilo foi provada, todos os indícios foram devidamente esclarecidos na instrução processual e a defesa está muito triste, mas não deixa de acreditar na Justiça . Iremos recorrer e certamente o STJ irá reformar essa decisão”, afirmou Rafael Nunes, advogado de Danilo.

Com o resultado do julgamento, os magistrados confirmaram a decisão da 1ª Vara Criminal de Camaragibe, que determinou o julgamento de Danilo juntamente com sua mãe, Jussara Rodrigues da Silva Paes, 54. A sessão está marcada para 4 de novembro, a partir das 9h. Danilo aguarda o julgamento em liberdade. Já a farmacêutica, que confessou o crime, está presa preventivamente na Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro da Iputinga, Zona Oeste da capital.

O crime

Denirson foi encontrado morto dentro do condomínio onde morava com a família, em Aldeia, Camaragibe, no dia 4 de julho do ano passado. O corpo do médico foi esquartejado e jogado dentro de um poço. Em setembro, a viúva confessou o homicídio, mas inocentou o filho mais velho. Apesar da negativa da farmacêutica, o Instituto de Criminalística (IC) apontou que a mulher não teria força para cometer o crime sem ajuda de outra pessoa. Para a polícia, outro indício da participação de Danilo seria a frieza com que o filho tratava o desaparecimento do pai.

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