CRIME

Suspeitos de assalto a carro-forte no Rio Grande do Norte são presos em Pernambuco

Os homens foram presos na madrugada desta segunda-feira (9), no bairro de San Martin

JC Online
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Publicado em 09/09/2019 às 17:16
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Os homens foram presos na madrugada desta segunda-feira (9), no bairro de San Martin - FOTO: Foto: Divulgação/ PCPE
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Na madrugada desta segunda-feira (9), a Polícia Civil de Pernambuco prendeu dois homens suspeitos de integrarem uma quadrilha que assaltou um carro-forte na cidade de Bom Jesus, no Rio Grande do Norte na última sexta-feira (6). De acordo com o delegado Luiz Alberto Braga, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (Depatri), as prisões de Rômulo Silva dos Santos e José Bonifácio Nascimento de Barros aconteceram após a Polícia Civil do Rio Grande do Norte informar que suspeitos do roubo tinham fugido para o Recife.

"Nós conseguimos levantar que os suspeitos poderiam estar em um motel no bairro de San Martin [Zona Oeste do Recife]", contou o delegado. A operação contou com o apoio da Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deicor), do Rio Grande do Norte. A polícia suspeita que cerca de dez homens estejam envolvidos no roubo ao carro-forte.

Segundo Braga, mais suspeitos estão envolvidos no crime. "Aproximadamente dez homens teriam parado um ônibus na BR da cidade de Bom Jesus e explodido um carro-forte de uma empresa de transporte de valor. Subtraíram o dinheiro e, no decorrer da fuga, ainda balearam um sargento da Polícia Militar do Rio Grande do Norte", explicou. O PM baleado, segundo a polícia, está internado em estado grave.

Atuação

O titular da delegacia informou que a quadrilha atua em outros estados brasileiros e possivelmente os homens planejavam cometer crimes em Pernambuco. Um dos suspeitos presos é natural do Mato Grosso e o outro é natural da Bahia. Com Rômulo Silva, a polícia encontrou um documento falso e uma passagem para Feira de Santana, na Bahia. José Bonifácio é suspeitos de praticar roubos a banco, incluindo um roubo a uma agência bancária que resultou na subtração de aproximadamente R$ 7 milhões.

"O simples fato da operacionalidade, do uso de explosivos, os calibres de guerra que foram utilizados, mostra que, certamente, é um grupo muito organizado", concluiu o delegado. A Polícia Civil continuará a dar apoio ao Deicor para identificar, qualificar e prender os outros envolvidos no crime, mas a investigação ficará a cargo do próprio Deicor.

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