O município de Paulista, no Grande Recife, iniciou na manhã desta sexta-feira (3) o trabalho que permite ingresso forçado nos imóveis públicos e particulares cujos proprietários se recusaram a receber a visita de agentes de combate a endemias que fazem fiscalização de possíveis criadouros do Aedes aegypti. Em uma ação coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde, agentes de combate às endemias e o efetivo da Guarda Municipal visitaram três residências localizadas no bairro de Jardim Paulista. Os proprietários já haviam sido notificados e receberam um prazo de até 15 dias para procurar o órgão fiscalizador, mas não cumpriram o determinado.
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A ação segue a a Lei Municipal 4.589/2016, que assegura entrada forçada em imóveis fechados com focos do mosquito. Ao todo, a Secretaria Municipal de Saúde já contabilizou 18 imóveis que apresentaram recusa dos moradores ou estavam fechados nos bairros de Arthur Lundgren I (6), Janga (7) e Jardim Paulista (5).
Na manhã desta sexta-feira, em uma das casas visitadas, que fica na Rua 44, em Jardim Paulista, o proprietário já havia recebido a notificação pela recusa ao trabalho dos agentes de combate às endemias na erradicação do mosquito. Dessa vez, o morador ficou sensibilizado e permitiu o acesso. No local, a equipe encontrou lixo e realizou a aplicação do larvicida na caixa d’água.
De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde de Paulista Fábio Diogo, a aplicação da lei é uma forma de diminuir as pendências no combate ao Aedes aegypti. “Com a regulamentação da lei, nós chegamos a realizar três visitas ao mesmo imóvel. Na primeira, nós identificamos um possível foco, depois voltamos ao local na tentativa de encontrar o proprietário e, se não localizarmos, nós notificamos e damos um prazo de 10 dias para agendar uma data para que o agente possa entrar no imóvel”, diz Fábio.