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Médicos alertam sobre prevenção da pneumonia em idosos

Mais de 70% dos adultos entrevistados em pesquisa não acreditam que pertencem a grupo de risco

Amanda Tavares
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Amanda Tavares
Publicado em 17/11/2017 às 14:48
Divulgação/Pfizer
Mais de 70% dos adultos entrevistados em pesquisa não acreditam que pertencem a grupo de risco - FOTO: Divulgação/Pfizer
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Pesquisa recente realizada pelo Instituto Apluza em países da América Latina revelou que a maioria dos brasileiros com mais de 50 anos não tem consciência sobre a necessidade de prevenção contra a pneumonia. O estudo foi encomendado pela Pfizer, que recentemente promoveu seminário internacional em Buenos Aires, Argentina, onde médicos infectologistas alertaram sobre a necessidade de se esclarecer a população sobre a prevenção da doença, sobretudo em idosos, já que a maior parte da população tende a se preocupar mais com a vacinação em crianças. 

Entre abril de 2015 a abril de 2016, 47% dos pacientes internados em hospitais do SUS tinham a partir de 50 anos. Apesar dos dados preocupantes, além de desconhecerem a necessidade de prevenção, os adultos brasileiros também não estão convencidos de que estão suscetíveis à doença: 74% dos entrevistados não acreditam que pertencem ao grupo de risco, quando, na verdade, essa população está entre as mais afetadas pela pneumonia.

“Embora a vacinação infantil já esteja bem estabelecida no País, esses resultados demonstram que a consolidação da imunização entre os adultos ainda é um desafio”, afirma o diretor médico da Pfizer Brasil, Eurico Correia. A multinacional é responsável pela fabricação de vacinas como a Prevenar 13 (imunizante que oferece proteção contra os 13 sorotipos de pneumococo mais prevalentes em todo o mundo).

VERÃO

Muitas pessoas associam as doenças respiratórias, como pneumonia, aos períodos mais frios, porém especialistas alertam que é preciso prevenir também no verão. Dados do Ministério da Saúde confirmam que a cada três hospitalizações ocorridas no inverno, são registradas duas no verão.

Fatores como o uso intensificado do ar-condicionado nas épocas mais quentes estimulam o ressecamento da mucosa nasal, facilitando a chegada de vírus e bactérias aos pulmões. Os aparelhos podem ainda disseminar os vírus e bactérias que uma pessoa doente esteja eliminando durante a respiração, funcionando como um vetor de transmissão de germes. Já os ventiladores podem espalhar poeira das hélices, do chão e dos móveis e assim prejudicar as pessoas que estão naquele ambiente.

Para redução de risco à saúde respiratória médicos recomendam que os aparelhos de ar-condicionado passem por limpezas mensais em seus filtros. Além disso, as pessoas que frequentam ambientes refrigerados devem tomar cuidado redobrado com a hidratação. Quanto aos ventiladores, a limpeza deve ser feita com maior frequência - sempre que se observar que os equipamentos (assim como o ambiente ao redor) acumulem poeira.

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