Entre as companhias do 14º Festival Recife do Teatro Nacional, há um grupo que apresenta pequenas mostras do seu repertório no evento, com dois ou três espetáculos. É uma maneira de o público conferir o desenvolvimento da linguagem cênica e dos temas escolhidos pelos artistas (ou simplesmente a chance de assistir a mais de um espetáculo do grupo que lhe agradar). Um dos exemplos desta experiência no festival é a Cia. Hiato (SP), que amanhã (20/11) e segunda-feira (21/11), às 19h, mostra a peça Cachorro morto no Teatro Apolo. Também neste fim de semana, apresentam-se o Bando de Teatro Olodum (BA), com Áfricas, e a Cia. do Chiste, com Madleia + ou – doida.
Cinco atores representam a história de um menino com Síndrome de Aspeger em Cachorro morto. O personagem convive com pais e professores que não sabem como lidar com as necessidades dele. A peça, com a qual a companhia se formou em 2007, é dirigida por Leonardo Moreira (também responsável pela dramaturgia e cenário).
A primeira produção infantojuvenil do Bando de Teatro Olodum interpreta histórias de países como Mali e Senegal. O objetivo, segundo a diretora Chica Carelli, é despertar especialmente nas crianças a curiosidade de conhecer mais sobre o continente africano. Uma proposta relevante, ainda mais se considerarmos que muitas das histórias contadas para esta parcela do público são de origem européia.
A montagem mistura música, teatro e dança. “Temos dois músicos, todos os atores também tocam e vão trocando de posição. Ora eles estão em cena dançando, ora representando... É tudo muito ligado. A música é incessante no espetáculo”, completa Chica.
A sessão de hoje (19/11) começa às 16h30, no Teatro de Santa Isabel. É a primeira vez que a companhia baiana encena Áfricas no Recife, onde se apresentou em 2008, no Teatro de Santa Isabel, com a peça Ó pai, ó.
A matéria completa está no Caderno C de hoje (19/11), no Jornal do Commercio.