A nova montagem do musical Caxuxa, que estreia neste domingo (22/1), no Teatro de Santa Isabel, tem uma curiosidade familiar nos bastidores. Quando participou da primeira versão da peça, há 20 anos, a atriz Lívia Falcão estava grávida de Olga. A jovem também tornou-se atriz e atualmente participa da peça que é dirigida pelos pais dela. A apresentação faz parte do Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco, realizado pela Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe).
“A ideia de remontar Caxuxa foi de Cláudio. Eu topei porque acho o texto lindo. As duas anteriores foram montagens que quem viu não esquece, várias pessoas quando souberam que vai ter a peça de novo ficaram ‘ah, que saudade’. Ela é muito simples por tratar desta questão do sonho, que diz respeito a todas as idades. Desde criança a gente sonha e até morrer continua sonhado. E por ser um musical também, quando comecei minha carreira fiz muitos musicais com João (Falcão)”, resume Lívia Falcão.
Ela e Cláudio Ferrário dividiram a cena nas duas primeiras versões de Caxuxa (na época viviam juntos). Na atual, além de dirigir com Lívia, Cláudio interpreta Zé, um deficiente visual que mora na rua com quatro crianças. Elas são vividas pelo elenco jovem da Duas Companhias (Anaíra Mahin, Marina Duarte, Natascha Falcão e Olga Ferrário). “São cinco pessoas que moram e trabalham na rua e que são como uma família. Em todo canto tem isso, a gente tem os irmãos de sangue e os irmãos da vida, não é? Ele moram todos juntos ali na rua e cada um tem sua profissão. A peça se passa em uma noite, como se eles tivessem este ritual de brincar de sonhar, à noite eles sonham acordados. O universo de cada figura aparece muito nos sonhos”, explica a diretora.
A matéria completa está no Caderno C deste domingo (22/1), no Jornal Commercio.
