A Companhia Teatro de Seraphim estreia domingo, às 20h, a segunda parte da sua trilogia sobre a sociedade brasileira, iniciada em 1993 com a premiada versão da rodriguiana Senhora dos Afogados. Agora, o diretor pernambucano Antonio Cadengue assina sua adaptação de As confrarias, texto do dramaturgo Jorge Andrade. A peça fica em cartaz no Teatro Barreto Júnior até o final deste mês.
Esta é a primeira vez que o texto será montado no Brasil. Imerso no contexto da Conspiração Mineira, no século 19, Jorge Andrade fixa a cena em Vila Rica e coloca no enredo a história de Marta, uma mulher que busca enterrar seu filho José, ator, morto por suspeita de envolvimento no levante. A saga de Marta – que recebe vários nãos, sobretudo porque o morto é um “ímpio, uma face do demônio”, um ator – evidencia mais intensamente a situação geral da Colônia humilhada pela opressão.
O espetáculo, que é uma parceira entre a companhia e a atriz e produtora Lúcia Machado, foi financiado pelo Fundo de Incentivo à Cultura de Pernambuco (Funcultura). No palco, está um elenco de 14 atores, entre veteranos e novos artistas: Alexsandro Marcos, Brenda Lígia, Carlos Lira, Gilson Paz, Ivo Barreto, Lúcia Machado, Marcelino Dias, Marinho Falcão, Mauro Monezi, Nilza Lisboa, Ricardo Angeiras, Roberto Brandão, Rudimar Constâncio e Taveira Júnior.
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