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Histórias contadas pelos irmãos Grimm em versões para adultos e crianças

Musical "Era uma vez? Grimm", parte da programação do 20º Janeiro de Grandes Espetáculos, foi apresentado no Teatro de Santa Isabel

Do JC Online
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Do JC Online
Publicado em 20/01/2014 às 6:00
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Era uma vez… Grimm, um musical de José Mauro Brant e Tim Rescala, foi apresentado no 20º Janeiro de Grandes Espetáculos em duas versões: uma infantojuvenil e outra para adultos. A primeira conseguiu prender a atenção das crianças, algumas bem pequenas, e recebeu muitos aplausos do público ao final da apresentação de sábado (18/1). Ao todo, foram cinco sessões no Teatro de Santa Isabel, de sexta-feira a domingo (por falar em domingo, a programação e a instalação de suportes para bicicletas nos espaços culturais que ficam na rota das ciclovias poderia ser uma boa medida para atrair mais gente para estes locais).

O cenário de Era uma vez… Grimm é um dos atrativos do espetáculo. Um livro enorme ocupa praticamente todo o palco. A "página" superior é de tecido, permitindo ver os músicos que interpretam a trilha sonora ao vivo e é usada como suporte para as projeções. A página inferior, sobre a qual também são exibidas as animações, tem algumas portas pequenas de madeira. Delas, são retiradas casinhas e o boneco que representa um menino, além de outros objetos. Por estas mesmas aberturas, os atores saem de cena em alguns momentos.

Os artistas apresentam três histórias selecionadas entre as que foram coletadas por Jacob Ludwig Carl e Wilhelm Carl Grimm (eles são representados como narradores do espetáculo, que também conta um pouco da história dos irmãos). São elas: Chapeuzinho Vermelho (uma cena curta, apenas o trecho em que a menina encontra o lobo), O junípero e Cinderela. Com os rostos maquiados de branco, os atores se revezam entre os personagens.

A maneira como os contos são narrados costura as sequências, por vezes bastante violentas, das histórias, com alguns momentos mais leves ("sei que muitos pais devem ter achado este conto duvidoso", diz um dos atores durante a peça). No conto O junípero, um menino é decapitado pela madrasta. Ela faz a filha, também uma criança, pensar que matou o irmão (e não para por aí). No último trecho, em que é narrada a história da Cinderela, os recursos do livro-cenário são menos utilizados e a atenção fica mais focada no trabalho dos atores.

O texto completo está no Caderno C desta segunda-feira (20/1), no Jornal do Commercio.

 

 

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