Em cartaz

Loucuras de picadeiro

Trupe italiana conta sua história no espetáculo circense Florilegio

Bruna Cabral
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Bruna Cabral
Publicado em 28/03/2014 às 7:00
Heudes Regis/JC Imagem
FOTO: Heudes Regis/JC Imagem
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Foi no Recife que a tradicional trupe italiana Togni decidiu montar sua tenda pela primeira vez em terras latinas. Em cartaz no picadeiro, o Spettacolo Florilegio foi criado única e exclusivamente para os brasileiros. Usando e abusando do indecoroso humor italiano, o enredo conta a história da companhia, fundada há 74 anos.

Entre as novidades que a trupe tira da cartola nessa temporada, a maior é a tenda, de 20 metros de altura e 41 metros de largura, especialmente confeccionada, num verde indefectível, para o Brasil. O palco, em formato circular, é outra atração: seu piso afunda três níveis, sobe, enche de água e ainda esguicha jatos de toda altura e cor. Outro detalhe anunciado como inédito é a corda bamba. Na verdade, as duas cordas, organizadas em xis, num esquema que eles batizaram de arame cruzado. E tem ainda o globo da morte, que fica suspenso por cordas de aço, enquanto os motoqueiros cometem as maiores loucuras lá dentro. Não estivesse trepado, seria uma réplica perfeita do trânsito recifense.

No elenco, 30 artistas, entre malabarista, mágico, contorcionistas e palhaço se alternam em pequenos números, que resultam num espetáculo demorado. São, por baixo, duas horas de peripécias mil. Com um intervalo rapidinho no meio.

O palhaço, como de costume, é uma espécie de mestre de cerimônia. Aqui e ali, dá o ar da graça. E sempre sobra para alguém da plateia.

Entre os números mais impressionantes, o das contorcionistas dentro de uma pequena piscina de acrílico e o de equilibrismo na tal corda bamba são dos mais aplaudidos. No quesito singeleza, é o teatro de sombras que rouba a cena. E enternece os corações.

Mas o grande finale é do mágico e ninguém tasca. Para delírio dos marmanjos, ele faz aparecer no palco uma Ferrari vermelha. Depois arrebata a criançada capturando luzinhas vermelhas do nada. Como se o picadeiro fosse tomado, de repente, por uma revoada de vaga-lumes circenses.

Heudes Regis/JC Imagem
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