PALCO

Festival O Boticário na Dança chega ao Recife

Chineses e mineiros dividem o palco do Teatro de Santa Isabel hoje e amanhã

Eugênia Bezerra
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Eugênia Bezerra
Publicado em 07/05/2014 às 6:09
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O Recife é a quarta cidade a entrar na rota do Festival O Boticário na Dança, juntando-se a Curitiba (onde nasceu a empresa), São Paulo e Rio de Janeiro. O evento, em sua segunda edição, chega hoje à capital pernambucana, com três espetáculos e um workshop de expressão corporal e movimentos. Este último marca a chegada da iniciativa e é ministrado hoje, das 16h30 às 18h30, no Teatro Hermilo, pela TAO Dance Theatre (China), que apresenta amanhã os espetáculos 4 e 5 no Teatro de Santa Isabel. Antes dos chineses, contudo, o palco é dos mineiros da Primeiro Ato, para onde levam desta vez, e ainda hoje, Pó de nuvens. As sessões começam sempre às 21h.

Ao todo, o festival dura dez dias. A programação começou em São Paulo, na terça-feira da semana passada (29/4), quando a companhia Akram Khan (Inglaterra) mostrou iTMOi no Auditório Ibirapuera. A capital paulista, junto ao Rio de Janeiro, concentrou as atrações até o último domingo, com cinco grupos cada. Já Curitiba entrou na programação anteontem, com três companhias. Além dos já citados TAO Dance Theatre e Akram Khan, o festival tem mais duas atrações de outros países: o grupo Batsheva Ensemble (Israel) e a bailarina Louise Lecavalier (Canadá).

A parte brasileira é formada por grupos que, assim como o Primeiro Ato, são apoiados pela plataforma O Boticário na Dança: Focus Cia. de Dança (Rio de Janeiro), Cisne Negro Cia. de Dança (São Paulo) e Balé Teatro Guaíra (Curitiba). A curadoria é feita em conjunto por Sheyla Costa (nacional) e o alemão Dieter Jaenicke (internacional). “A gente procurou representar a diversidade da dança, reunir espetáculos com qualidade e uma linguagem que falasse da dança de uma maneira bonita, próxima e forte”, pontua Sheyla.

“A TAO Dance Theatre é uma companhia muito nova, mas que desenvolveu uma maneira própria de trabalhar o espaço. O trabalho que eles mostram no Recife é como uma onda, vai e vem, é muito sutil”, continua a curadora. “O Primeiro Ato participa com um espetáculo lindo. Esta é uma companhia que retrata o Brasil, em especial Minas Gerais. E mais do que isso, ela se preocupa, dentro de cada trabalho, em dialogar com a literatura, as artes plásticas, se utiliza de todas as áreas da arte. Pó de nuvens tem uma beleza e delicadeza raras”, defende Sheyla sobre o outro grupo presente na etapa recifense do evento, realizado com recursos das leis de Incentivo Federal e Estadual do Rio de Janeiro (em parceria com a Dueto Produções).

Leia matéria na íntegra na edição desta quarta (7/5) no Caderno C, do Jornal do Commercio.

A repórter viajou a convite d'O Boticário.

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