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Antonio Nóbrega é o homenageado do Festival de Circo do Brasil

A 10ª edição do evento começa no Recife no próximo dia 31.

Mateus Araújo
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Mateus Araújo
Publicado em 15/10/2014 às 6:37
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A 10ª edição do evento começa no Recife no próximo dia 31. - FOTO: Divulgação
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Um dos mais conhecidos e atuantes brincantes brasileiros, o ator, diretor e músico Antônio Carlos Nóbrega é o grande homenageado da 10ª edição do Festival de Circo do Brasil, que começa no Recife no próximo dia 31. Buscando mostrar que o picadeiro – seja o tradicional ou o moderno – é, sim, o espaço de todos os artistas, o evento reunirá na cidade espetáculos locais, nacionais e internacionais que ocuparão os principais palcos daqui até dia 9.

Neste ano, o Festival de Circo apostou em uma programação heterogênea, sem um espetáculo carro-chefe como nos anos anteriores (basta puxar na memória em lembrar que o evento trouxe à cidade o L'Oratorio d'Aurélia, em 2008, e L’immédiat, no ano passado. A ideia, ao que parece, é de mostrar a diversidade circense. 

Com o tema Somos todos brincantes, o universo lúdico do circo vai permear toda a grade dos espetáculos. A essência de Nóbrega, cuja arte é múltipla e cheia de facetas, vai conduzir a programação, segundo a idealizadora do evento, a produtora Danielle Hoover. “O tema está muito bem resolvido. Se você observar, todas as atrações caminham para essa característica de brincante”, afirmou, ontem, em coletiva de imprensa para apresentar o festival deste ano.

Antonio Nóbrega vai se apresentar duas vezes no festival. No sábado, 1º de novembro, às 20h, no Teatro Luiz Mendonça, ele encena Tonheta e companhia, espetáculo de seu personagem-palhaço; no domingo, faz show aberto no Dona Lindu. Ainda dentro do festival, acontecem uma exposição fotográfica sobre a carreira do artista; e no dia 3, no Cinema da Fundação, às 19h30, tem a pré-estreia do longa-metragem biográfico Brincante, de Walter Carvalho. 

Das 21 montagens que compõem o Festival de Circo do Brasil 2014, duas delas, internacionais, merecem destaque: a belga Carrousel des moutons, da dupla D’Irque e Fien, que une poesia e acrobacias contemporâneas, a ser apresentada de 7 a 9 de novembro no Luiz Mendonça; e Larsen, do grupo francês 220 Vols, que faz do picadeiro um palco para rock in roll aéreo. Do cenário nacional, vem Exotique, do Tholl (RS), “o Cirque de Suleil brasileiro”, como define Dani Hoover.

 

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