A 11ª edição do Festival de Circo do Brasil segue para seus últimos dias, neste final de semana. Neste ano, 40 espetáculos, nacionais e internacionais, foram oferecidos ao público recifense. nesta sexta (6), sábado (7) e domingo (8), as plateias se despedem do evento com montagens da França, de São Paulo, do Paraná e do Distrito Federal.
Um dos destaques é o grupo francês Cirque Hirsute, com o espetáculo Les Butors, que apresentado nesta sexta (6)às 21h, no Teatro de Santa Isabel. A pesquisa da peça foi inspirada no movimento das garças, no gestual e na emissão de sons. Em cena, as "aves", presas em corpos humanos, cortejam-se num aparelho cênico de sete metros de altura, construído especialmente para o espetáculo.
A apresentação dos franceses recria a escada giratória (aparelho do circo tradicional), formando uma espécie de moinho de vento, onde os personagens se equilibram, fazem acrobacias, num jogo de sedução poético e burlesco, numa metáfora ao amor e às suas formas de conquista e equilíbrio.
Também nesta sexta (6), às 21h, no Teatro Apolo, o festival apresenta O Concerto em Ri Maior. O espetáculo reúne os artistas Eliezer Vander Brock (Palhaço Wilson Chevchenco), Felipe Ternes (Palhaço Sarrafo) e Nathalia Luiz (Palhaça Tinoca), da Cia dos Palhaços (PR), que se apresentam a partir de jogos de improvisação com música.
Na peça, o maestro e palhaço Wilson Chevchenco apresenta um concerto baseado em sua origem russa e conta com a ajuda de Sarrafo, seu fiel amigo, para executar as obras de sua família e ser compreendido pela plateia, já que não fala o idioma português. O concerto conta ainda com um coral, que é integrado pelo público.
CRIAÇÃO
Ainda como parte de formação, o Festival de Circo do Brasil apresenta ao público o resultado de uma pesquisa artística que une tecido acrobático e a improvisação. Aéreo Improvisado, como é chamada a montagem, é encenada às 20h, no Teatro Hermilo Borba Filho.
O projeto vem sendo desenvolvido pela pernambucana Lorena Cronemberger, com orientação artística da bailarina Liana Gesteira, ambas do Coletivo Lugar Comum. A entrada é gratuita.
