A Bienal de Dança do Sesc chega à 11ª edição nesta quinta-feira (12), em Campinas (SP), e segue até 22 de setembro. A maratona cênica promoverá 50 ações cênicas, entre espetáculos, instalações e performances de artistas e companhias nacionais e estrangeiros. Dancing Grandmothers (Avós Dançantes), da Coreia do Sul, abre a programação.
Com coreografia e direção de Eun-Me Ahn, conhecida como “a Pina Bausch de Seul”, Dancing Grandmothers reúne em cena os jovens bailarinos da companhia com 10 senhoras, a maioria estreante, que dançam juntos transformando o palco em uma enorme pista de dança numa mescla de folclore e contemporâneo, flores e bolas de espelhos.
A atenção à diversidade de corpos - inclusive lançando luz sobre aqueles historicamente invisibilizados - é uma das características da curadoria deste ano, formada por Cristian Duarte, Fabricio Floro, Silvana Santos, Rita Aquino e Luciane Ramos. Tome-se como exemplo, além da obra de abertura, trabalhos como Bando: Dança que Ninguém quer Ver, da Cia. Giradança, performada por bailarinos com e sem deficiências físicas, e A Boba, de Wagner Schwartz, que parte da pintura homônima de Anita Malfatti (1889-1964) para explorar a relação do corpo com o quadro e vice-versa.
Outro aspecto que marca a seleção dos espetáculos da 11ª Bienal de Dança do Sesc é o hibridismo de linguagens artísticas, em diálogo com pesquisas e inquietações do contemporâneo.
MULTIPLICIDADE
A programação inclui obras de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte e Distrito Federal, além de espetáculos de países como Alemanha, Argentina, Áustria, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Portugal, Suíça e Uruguai
Confira a programação completa no site da 11ª Bienal de Dança do Sesc.
