A exposição Acervo Guaianases, que será inaugurada nesta terça-feira, às 19 horas, no Instituto de Arte Contemporânea (IAC – Rua Benfica, 157, Madalena), integrado ao Centro Cultural Benfica, da UFPE, traz um conjunto de litogravuras assinadas por João Câmara que e Delano (1945-2010), protagonistas de um dos capítulos mais significativos na história das artes plásticas em Pernambuco: a Oficina Guaianases de Gravuras.
A seleção de obras que veremos é apenas um recorte das 2.036 peças trabalhadas num período compreendido entre 1974/1975, quando a Oficina Guaianases foi formalizada e entrou em produção, até o seu ápice e posterior arrefecimento produtivo, a partir do final dos anos 1980 e meados da década de 1990. Do início ao fim dessa linha de tempo, vários nomes foram se agregando ao ideário da Guaianases e, por lá passando, deixaram e levaram contribuições: Flávio Gadelha, Liliane Dardot, José de Moura, José Carlos Viana, Guita Charifker, Tereza Costa Rego, Maria Carmen, José Paulo e Maurício Silva são nomes que exemplificam as várias gerações que experimentaram a Guaianases.
A exposição Acervo Guaianases é fruto de um projeto viabilizado com verba do Funcultura, que tem como objetivo principal a manutenção do ateliê por um ano (de julho de 2010 a maio de 2011). Neste período, duas exposições serão montadas: esta que entra em cartaz nesta terça-feira e segue até o dia 10 de junho, com dez gravuras de cada artista e um álbum inédito de desenhos de João Câmara; e outra, reunindo cinco nomes: Gil Vicente, Luciano Pinheiro, Ana Lisboa, Sebastião Pedrosa e Rodrigo Braga, com abertura prevista ainda para este mês (data a ser confirmada), a ser realizada na Galeria Capibaribe no Centro de Artes da UFPE.
