Poucos atentam a isto, mas, enquanto estiverem lendo estas palavras, impressas na fonte Mercury Text, estarão consumindo o produto de um extenso trabalho de design. É justamente a tipografia – estudo da criação e do uso gráfico de letras e símbolos – de 13 países da América Latina o foco da Bienal Tipos Latinos 2012. O evento, em sua 5ª edição, chega ao Recife promovendo neste sábado (5/8), às 14h, um ciclo de palestras e o lançamento da 10ª edição da revista Tupigrafia no Museu do Estado.
Serão seis debates, com nomes brasileiros e locais. Fabio Lopez, do Comitê Tipos Latinos Brasil, abre a mesa, às 14h, para fala da exposição deste biênio. Na sequência, Claudio Rocha fala um pouco do seu trabalho como um dos editores da revista Tupigrafia. O pernambucano Deiverson Ribeiro, um dos nomes com trabalhos expostos, fala do processo de criação da fonte Bueh, pensada para ser usada em textos longos em tela.
Ainda na mesma tarde, Fátima Finizola, da Corisco Design, Buggy, professor de Tipografia e Produção Gráfica na UFPE, e Matheus Barbosa, designer e tipógrafo freelancer, que já participou de outras edições da Tipos Latinos, fazem palestras no evento. A moderação é de Bruno Porto, coordenador executivo do Comitê Tipos Latinos Brasil.
“O que estamos mostrando nessa edição da Bienal é a consistência e a qualidade da tipografia latino-americana”, explica Bruno Porto. São 76 projetos no total: 62 trazem novos tipos e 14 mostram trabalhos feitos em todo o mundo a partir de fontes latinas, indo desde cartazes a sistemas de identidade visual e vídeos. Os países integrantes da Bienal são Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Guatemala, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
Leia a matéria completa no Caderno C, no Jornal do Commercio, neste sábado (5/8).
