Abertura

Fernando Ferreira e Jairo Arcoverde expõem no MAC

Abertura das mostras acontece neste quinta (4), a partir das 19h, em Olinda

Do JC Online
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Publicado em 04/04/2013 às 10:32
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Um inconsciente que grita diante dos olhos e que ganha forma, cores e texturas. Dois artistas pernambucanos lançam exposições individuais, nesta quinta-feira (4), no Museu de Arte Contemporânea (MAC-PE), em Olinda, mergulhando no universo psicológico como norte de criação. Fernando Ferreira Araújo apresenta Mindscape, na Galeria Tereza Costa Rêgo, enquanto Jairo Arcoverde expõe Elogio da loucura – Tributo a Erasmo de Rottterdam, na sede. O evento é às 19h, com entrada gratuita. 

Em tradução direta para o português o título da mostra, Mindscape fala de fuga da mente. E é exatamente isso que acontece na exposição. Os quadros do artista vão buscar no universo do expressionismo abstrato a libertação de sentimentos e liberdade de compreensão de cada observador.

“Toda a minha obra eu considero abstrato. Não gosto de trabalho em coisas definidas, ainda embora faça alguns desenhos para presentear amigos, mas não é essa a minha obra. O abstrato é o exercício da vulnerabilidade”, diz Fernando, que morou anos em Nova Iorque e há dois vive em São Paulo. 

As 14 peças expostas são criadas a partir de técnicas de óleo, massa e acrílica, tudo pintado sobre papel. Os quadros seguem um sequência que começa com texturas mais fortes, que brincam com caligrafias, até pinceladas mais leves, que retomam aos trabalhos feitos por Fernando em 2008, na exposição sobre canaviais. “Todo essa trabalho é resultado de um processo inquieto e orgânico. É um trabalho de desconstrução ”, define o artista.

Paralelo à exposição de Fernando Ferreira Araújo, o artista Jairo Arcoverde também expõe suas peças na sede do Museu de Arte Contemporânea. A mostra Elogio da loucura – Tributo a Erasmo de Rotterdam é aberta ao público nesta quinta (4), também às 19h, e segue até 20 de junho.

A exposição reúne 40 quadros de Jairo, feitos desde o ano passado. Há trabalhos inéditos, todos eles pintados com acrílica em cima de tela sobre Duratex. As obras são carregadas em cores fortes, primárias, com figuras humanas e animalescas.

“Escolhi esse título para a exposição não por premeditação. Eu gosto muito de Erasmo, e aproveitei para prestar um tributo ao grande filósofo”, explica Jairo. “Faço referência à loucura que todo mundo tem um pouco. As obras não têm nada a ver com realidade, ao mesmo tempo em que têm tudo ver.”

Leia a matéria completa no Caderno C desta quinta (4).

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