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Artista mineira Carol Merlo expõe em Olinda

Gravuras, desenhos e aquarelas compõem a mostra "Castelo de areia", em cartaz na Casa do Cachorro Preto

Eugênia Bezerra
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Eugênia Bezerra
Publicado em 07/07/2013 às 6:00
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O traço da artista Carol Merlo (MG) às vezes leva o observador a um mundo onírico. Em outras, expressa uma visão sobre o feminino, sexualidade e sentimentos. Universos construídos com sutilezas nas gravuras em metal, desenhos e aquarelas da exposição Castelo de areia. A primeira individual da artista em Pernambuco, onde ela chegou há alguns meses para um intercâmbio, é inaugurada neste domingo (7/7), às 17h, n'A Casa do Cachorro Preto. A banda Em Canto e Poesia e o DJ Ravi Moreno se apresentam no evento (a entrada é gratuita).

"Castelo de areia é simples espaço de experimentação onde é permitido errar, forjar arquiteturas impossíveis e usar a brincadeira como mote da criação", define Carol, que entrou no bacharelado em Artes Visuais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2009. A partir desta época, ela começou a trabalhar com ilustração e, há pouco tempo, entregou as obras que estarão no próximo livro infantil Dia a dia de vaivém (o quinto projeto da mineira nesta área).

"Meu bacharelado é em gravura, tenho dois anos de especialização no ateliê da UFMG. Na UFPE, não tive condições de fazer isso pelos horários, mas procurei o pessoal da Aeso/Faculdades Integradas Barros Melo e apareceu a proposta de uma residência artística lá, que funcionou como ateliê aberto. Parte da tarde era livre para os alunos aprenderem gravura em metal. A gente fez uma exposição com gravuras deles e a série que eu produzi lá, foi experiência muito legal", continua.

Esta série é mostrada n'A Casa do Cachorro Preto, assim como outros exemplos do que ela tem produzido e obras de 2011 e 2012. "Em uma das séries peguei números, coloquei em cada gravura e brinquei com os títulos. A outra, que dá o nome à exposição, também é bem onírica. A de 2011 tem uma temática mais feminina e há mais dois trabalhos que fiz com esta visão: Uma instalação e uma série de serigrafias em guardanapos bordados", continua a artista.

O texto completo está no Caderno C deste domingo (7/7), no Jornal do Commercio.

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