PERNAMBUCANO

A criação de Gilvan Samico é tema de exposição na Caixa Cultural

Além de gravuras e desenhos, também será mostrada uma caixa em marchetaria e exibido um documentário

Eugênia Bezerra
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Eugênia Bezerra
Publicado em 05/06/2014 às 6:00
Michele Souza/JC Imagem
FOTO: Michele Souza/JC Imagem
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A mostra está no primeiro andar da Caixa Cultural - Michele Souza/JC Imagem
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Alguns estudos para a gravura "Suzana no banho" - Michele Souza/JC Imagem
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Gravura "Suzana no banho" - Michele Souza/JC Imagem
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Algumas gravuras da década de 1950 - Michele Souza/JC Imagem
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Um dos desenhos da década de 1950 reunidos na exposição - Michele Souza/JC Imagem
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Caixa em marchetaria - Michele Souza/JC Imagem

 

"Com quantos traços e cores se conta uma história?" A pergunta é feita durante o documentário No reino de Gilvan Samico. Com imaginação e muita habilidade, este pernambucano deu sua resposta: combinou justamente traços e cores em xilogravuras feitas para dar vida a histórias tão variadas como A tentação de Santo Antônio, A Bela e a Fera, O rapto do Sol e A louca do jardim. Eis uma das facetas mais conhecidas do trabalho do artista que está presente na exposição Linhas, trançados e cores: No reino de Gilvan Samico, ao lado de outros exemplos de sua obra que revelam ainda informações sobre o seu processo de criação. A individual tem abertura nesta quinta-feira (5/6), às 19h, na Caixa Cultural.

Estão reunidos no primeiro andar do espaço 39 gravuras, 13 desenhos e uma caixa feita em marchetaria. Além disso, há fotos e o documentário gravado especialmente para a exposição. O filme, que traz a pergunta do início deste texto, contém depoimentos como o do filho do artista Marcelo Peregrino; da artista Amélia Couto Córdula e do artista e pesquisador Raul Córdula; do artista Alex Cerveny (SP); e do crítico e curador Ricardo Resende (SP).

Sobre a escolha do que seria mostrado, a curadora Renata Pimentel comenta que esta é "uma visão muito pessoal, muito lúdica e muito poética" sobre a obra de Samico, com a qual ela tem contato há muito tempo. "Samico me influenciou esteticamente para além das linguagens", afirma ela, que é professora de literatura.

"É como se estivéssemos autorizando um olhar de espião ao público. Outro modo de entrar no universo de Samico. Vou partilhar isso, mostrar estudos e desenhos da década de 1950 que não são frequentemente expostos", revela. 

O texto completo está no Caderno C desta quinta-feira (5/6), no Jornal do Commercio.

TRAILER | NO REINO DE GILVAN SAMICO from studiointro on Vimeo.

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