BAIRRO DO RECIFE

Rafael Guerra estreia na Ranulpho Galeria de Arte

Participação na exposição coletiva "Arte em estilos" é a primeira mostra oficial do artista

Eugênia Bezerra
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Eugênia Bezerra
Publicado em 28/08/2014 às 6:00
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Participação na exposição coletiva "Arte em estilos" é a primeira mostra oficial do artista - FOTO: Divulgação
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Como um dos 12 integrantes da exposição Arte em estilos, Rafael Guerra estreia no grupo da Ranulpho Galeria de Arte. O recifense de 27 anos é o convidado especial do marchand Carlos Ranulpho na coletiva inaugurada nesta quinta-feira (28/8), às 19h. Ela também é formada por obras Alcides Santos, Claudio Tozzi (SP), Iracema Arditi (SP), Isolda (RJ), Juarez Machado (SC), Mário Nunes, Reynaldo Fonseca, Romanelli (RJ), Vicente do Rego Monteiro e Wellington Virgolino.

Rafael lembra de quando, por volta dos dez anos de idade, começou a pedir para que os pais o matriculassem em um curso de arte. Assim, ele foi ter aulas de pintura com Badida. Anos mais tarde, quando estava perto de concluir o curso de Biologia na Universidade Federal de Pernambuco, Rafael voltou a estudar com a artista após um tempo afastado das aulas. Foi Badida quem sugeriu que o jovem desse continuidade à carreira e procurasse cursos de arte em Florença.

Ex-aluno de Badida, o artista Edson Menezes apresentou a Florence Academy of Art (FAA) para Rafael. "Eu me interessei muito pelo conceito deles, era bem o que queria. Depois do curso, ganhei uma bolsa para ficar mais um ano estudando em Florença com o fundador da FAA, Daniel Graves. Participei junto com uma menina da Índia. Era um esquema de mestre e aprendizes no ateliê mesmo. Hoje sou professor de lá", resume o artista.

Na Ranulpho Galeria de Arte, Rafael mostra pinturas como o conjunto Si vis pacem para bellum, formado por Sacrifício e preparação e Desprendimento e libertação. "Elas foram o meu projeto de graduação. Uma é o espelho da outra, esta obra fala sobre alguém que está pronto para enfrentar os obstáculos da vida. Uma pintura tem um tema mais mitológico, inspirado em uma antiga religião, no ritual que o soldado passava para ser considerado um guerreiro. A outra mostra um artista se preparando para pintar a paisagem", explica o recifense.


 


 

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