Luto

Tunga, artista plástico pernambucano, morre aos 64 anos

Primeiro artista contemporâneo a ter uma obra exposta no Louvre, ele perdeu batalha para o câncer

JC Online
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Publicado em 06/06/2016 às 17:34
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Primeiro artista contemporâneo a ter uma obra exposta no Louvre, ele perdeu batalha para o câncer - FOTO: Reprodução
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O pernambucano Antônio José de Barros de Carvalho e Mello Mourão, mais conhecido como Tunga, faleceu nesta segunda-feira (6), às 16h, no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio de Janeiro, cidade onde era radicado. Primeiro artista plástico contemporâneo a ter sua obra exposta no Museu do Louvre, em Paris, ele lutava contra um câncer.

Internado desde 12 de maio, Tunga não resistiu â doença. Seu corpo será enterrado nesta terça ou quarta-feira (8), no cemitério São João Batista, onde está o jazigo da família.

Nascido em Palmares, mas radicado no Rio de Janeiro, ele expôs pela primeira vez em 1974, no Museu de Arte Moderna do Rio, com a mostra Museu da Masturbação Infantil.

Escultor, pintor, desenhista e performer, Tunga inspirou muitos artistas ao longo das quatro décadas em que atuou e firmou parceria duradoura com Arnado Antunes. A Cosac Naify, inclusive, surgiu como editora com o livro Barroco de Lírios, de Tunga, e encerrará suas atividades também com um livro sobre o pernambucano, ainda sem previsão de lançamento.

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