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Lagostas marcam a paisagem praieira de Maragogi

Festival com o crustáceo acontece até o final do mês

Bruno Albertim
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Bruno Albertim
Publicado em 19/09/2015 às 12:30
Arnaldo Medeiros / Divulgação
Festival com o crustáceo acontece até o final do mês - FOTO: Arnaldo Medeiros / Divulgação
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Oficialmente, Maragogi e Japaratinha pertecem a Alagoas. Mas sentimental e geograficamente, as duas praias do litoral norte alagoano estão em território híbrido. Tão distantes do Recife como de Maceió (mais ou menos duas horas de carro de cada capital), suas águas claras de piscinas de corais são igualmente frequentadas por pernambucanos e alagoanos. Tanto melhor pra nós, que temos à disposição uma das melhores qualidades do litoral vizinho: sua piscosidade.

Aqui não encontramos tão abundantes e acessíveis tantas lagostas como encontramos por lá. Tanto que naquele trecho proverbial do litoral alagoano acontece, de novo, uma edição do Festival de Lagosta de Maragogi. A sexta desde que donos de pousadas e de restaurantes resolveram incrementar a frequencia de visitantes evidenciando um de seus melhores atrativos. Preparadas de diversas formas, o 6º Festival da Lagosta de Maragogi prossegue até o dia 27 em 11 restaurantes de Maragogi e um de Japaratinga. Fartas, fresquinhas, saídas do mar e com descontos de 30% a 50% nos preços praticados no resto do ano. Os preços variam entre R$ 10 e R$ 58.

 

Semana passada, tive a sorte de chegar no Companhia da Lagosta, em Japaratinga, no mesmo dia em que as lagostas foram entregues após a pesca. Ali, o jovem empresário e cozinheiro Iran Cavalcante atualiza o que aprendeu com os pais, moradores nativos e notórios de Japaratinga, a praia linda, quase deserta, com bicas de água doce à beira-mar. Ele fez uma receirta de lagosta gratinada, na própria casca, com um molhinho à base de queijo do reino. Tão intensamente fresco o crustáceo, o molho não lhe soterra o sabor. Ao contrário, deixa mais divertida a lagosta que, ali, tem sua versão clássica feita da grelha com manteiga, ervas e macaxeiras fritas em chips.

O Companhia da Lagosta mantém o espírito de barraca de praia dos primeiros tempos - mas tem até um salão com refrigeração para quem quer mais conforto urbano. Nos fundos, a Vila de Taipa, a pousada anexa, oferece uns quartos maravilhosos, quase debruçados sobre o mar, para o relax entre uma refeição e outra.

Numa das praias de Maragogi, diante de umas poucas casas de veraneio, o Burgalhau é outro endereço convidativo. Restaurante praireiro e familiar com cuidados de qualquer restaurante urbano, a casa serve uma lagosta á Belle Meuniere de primeiríssima. Quatro meias caudas suculentas na manteiga com o molhinho de azeite e cogumelos (e vale muito também pedir de enrtrada o sururu ao molho, também fresquinho).

 

Informações, pratos e endereços estão no www.festivaldalagosta.com.br

 

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