Ceia natalina

Tia Dulce aposta nos clássicos (e algumas novidades) para o Natal

Casa é a primeira delicatessen da cidade-patrimônio

Bruno Albertim
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Bruno Albertim
Publicado em 13/12/2017 às 17:20
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Casa é a primeira delicatessen da cidade-patrimônio - FOTO: Divulgação
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De origem britânica, popularizado no Recife no começo do século 20, quando os ingleses de companhias de bondes e iluminação a gás vieram urbanizar a cidade, o bolo de frutas, vinho moscatel e frutas cristalizadas na massa escura, é uma das lembranças mais remotas na memória natalina da empresária olindense Jorgeane Meriguete. “Nunca deixou de se fazer lá em casa”, diz ela, que aciona outras receitas do repertório familiar de origem portuguesa, como o bacalhau alto, assado, para montar o cardápio de encomendas para a ceia na Tia Dulce.

A oferta chama atenção por dois motivos. O primeiro é o fato de estar em Olinda, onde artigos de delicatessen são ainda raros - as boas e velhas padarias costumam oferecer, grosso modo, os artigos da ceia às famílias que preferem ou não podem cozinhar.

A ascendência familiar justifica, sem maiores delongas, a qualidade. A Tia Dulce que dá nome à loja e restaurante é Maria Dulce da Costa Monteiro, irmã mais nova de Dona Fernanda Dias, a criadora e até hoje firme na condução da sexagenária Casa dos Frios, a pioneira delicatessen do Recife onde tanto tradições pernambucanas como iguarias pouco comuns da gastronomia mundial primeiro se encontraram no Recife. Com o mesmo DNA culinário, a Tia Dulce é, por assim dizer, a irmã da Casa dos Frios em Olinda.

MENU

Este ano, a casa ampliou o menu de encomendas. Além dos indefectíveis pernil assado, ou lombo suíno, com farofa de açafrão (R$ 69/kg), salada de bacalhau (com lentilha, grão de bico e batatas, R$ 89,90/Kg) e outros pratos de ascendência lusa, o cardápio conta também, por exemplo, com arroz de pato (R$ 95) e bobó de camarão.

Tia Dulce. Rua do Sol, 487, Carmo, Olinda. Fone: 3429-2263.

 

 

 

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