Quatro filmes brasileiros estão em cartaz nos cinemas recifenses: Assalto ao Banco Central, de Marcos Paulo, Cilada.com, de José Alvarenga Júnior, Qualquer gato vira-lata, de Tomás Portella, e No olho da rua, de Rogério Corrêa. Todos têm em comum a distinção clara do gênero ao qual pertencem – o primeiro, um thriller de ação, o último, um drama, os outros, comédias românticas. Tal fato aponta para um amadurecinemto do cinema feito no País, que deixa de figurar na grande gama “nacional” para enquadrar-se em categorias universais de classificação. “"São os gêneros do cinema que vão orientar público, indústria e pesquisadores. Definir o gênero de um filme é afirmar sua identidade"”, explica o pesquisador de cinema e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Rodrigo Carreiro. Em reportagem do Caderno C desta segunda-feira (01/08), ele fala mais sobre o panorama do cinema de gênero no Brasil e divide espaço com Ademir di Paula, pernambucano que produz ficção científica.