O público adulto pode não ter muita paciência para repetição, mas sabe aquela fitaque ficou toda amassada de tanto entrar e sair do videocassete? Pense nisso ao ir assistir com seu filho o filme A era do gelo 4 (Ice age: continental drift, EUA, 2012), que estreia esta sexta-feira (29/6) nos cinemas.
Há uma década, quando A era do gelo chegou às telonas, surgiu como uma potencial franquia de grande sucesso. Talvez o grande vacilo dos realizadores tenha sido ambientar a segunda história, em 2006, já no fim da era glacial.
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Bem, esse período se arrastou pela segunda sequência, de 2009, e chega agora ao quarto filme, enfim, com uma sacada interessante: o fim é apenas um novo começo (leia-se: a deriva continental, teoria segundo a qual o antigo bloco Pangeia, formado pela união de todos os continentes hoje conhecidos, teria fissurado e se dividido – como sugere o subtítulo original).
A divisão continental separa também alguns personagens, que vivem aventuras distintas: a mamute Ellie e sua filha, Amora, ficam no continente enquanto o maridão/paizão Manny viaja num iceberg desmembrado com o tigre dente-de-sabre Diego e a preguiça Sid tentando voltar para reencontrar as elefantídeas. No caminho, o trio enfrenta paradas duríssimas.
Leia mais na edição desta sexta-feira (29/6) do Caderno C do Jornal do Commercio.