CINEMA

Cinema Venezuelano na tela do São Luiz

Mostra traz três longas-metragens da produção recente do país

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 05/07/2012 às 6:00
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Mostra traz três longas-metragens da produção recente do país - FOTO: Divulgação
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Com o apoio do governo – algo comum em toda a América Latina – e a participação de pelo menos cinco produtoras, a Venezuela tem batalhado para dar sustentação à atividade cinematográfica no país. Parte dessa produção – formada pelos filmes que têm se destacado em festivais internacionais – é a base do Festival de Cinema Venezuelano em Pernambuco, que acontece desta quinta-feira (05/07) até sábado (07/07) no Cinema São Luiz, com sessões gratuitas às 19h. Este ano, na terceira edição do evento promovido pelo Consulado Geral da República Bolivariana da Venezuela no Recife, o público vai assistir a três filmes de realização recente.



Produzidos entre 2010 e 2011, os longas-metragens dão uma boa mostra do que é feito na Venezuela. O drama político Dias de poder (2011), de Roman Chalbaud, a ser exibido nesta quinta, na abertura do festival, é bastante significativo do momento atual. Feito totalmente sob os auspícios da produtora estatal Villa del Cine, criada pelo presidente Hugo Chávez em 2006, o filme faz uma revisão histórica da experiência democrática que o país viveu no começo dos anos 1960.



Dos três filmes, o melhor, sem dúvida, é Hermano (2010), de Marcel Rasquin, que será exibido nesta sexta-feira (06/07). Ganhador de prêmios em vários festivais internacionais, – entre eles Moscou, Viña del Mar e Huelva –, o longa está para a Venezuela como Cidade de Deus está para o Brasil. Ou seja, Hermano levou a realidade da violência das favelas de Caracas e dos problemas da juventude para um plano até então inédito no cinema venezuelano. No entanto, ao invés da violência, o filme tem uma pegada bem mais social que o seu irmão brasileiro: o futebol como mola de ascensão para a população mais pobre.
 


O terceiro longa do festival, exibido no sábado (07/07), é o thriller Morte em alto contraste (2010), o primeiro filme de ação produzido pela Villa del Cine. Dirigida por César Bolívar, um dos mais importantes e experientes cineasta venezuelanos, o filme aposta na comunicação fácil com o público ao contar a história de um policial que testemunhou o assassinato dos pais quando criança e que decide entrar para a polícia para descobrir os autores do crime.

Leia a reportagem completa na edição quinta-feira no Caderno C, do Jornal do Commercio.

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