LGBT

Filmes com temática gay têm reconhecimento

Os longas A Vida de Adèle e Tatuagem receberam recentemente prêmios em festivais de renome. Já Flores Raras ocupa as salas comerciais de cinema

Bárbara Buril
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Bárbara Buril
Publicado em 25/08/2013 às 7:00
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Os longas A Vida de Adèle e Tatuagem receberam recentemente prêmios em festivais de renome. Já Flores Raras ocupa as salas comerciais de cinema - FOTO: Divulgação
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Por acidente, uma jovem engole uma semente mágica, começa a agir como homem e passa a olhar para outras mulheres, no filme O encanto de Flórida, de 1914. Em Quanto mais quente melhor, de 1959, dois homens se travestem de mulher para fazer parte de uma banda feminina e um deles acaba conquistando um outro homem. Como se vê, a temática homoafetiva sempre esteve presente na trajetória da sétima arte. O que antes era proibido, hoje é sucesso cada vez mais comum.

Tanto que não bastou A vida de Adèle ter ganho a Palma de Ouro no Festival de Cannes desde ano. Na última semana, o pernambucano Tatuagem levou três Kikitos, incluindo o de melhor filme, além de ter recebido o prêmio do crítica, no aclamado Festival de Gramado. 

Coincidentemente, na mesma semana do Festival de Gramado, as salas comerciais de cinema do País receberam o filme de temática lésbica Flores raras. Sem dúvida, o sucesso dessas produções mostra que filmes com temática LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) expandiram as fronteiras do lado B da cinefilia.

No entanto, apesar de terem alcançado recentemente um forte reconhecimento social, ainda existe preconceito velado na forma como as pessoas, de uma forma geral, referem-se a eles. Tatuagem, Flores raras e A vida de Adèle – antes de dramas – são tachados de “filmes gays”, como se o fato de abordarem a temática os enquadrasse em um gênero cinematográfico específico, marcado por frames em que homens beijam homens e mulheres beijam mulheres. 

Leia a matéria na íntegra na edicao de hoje do Caderno C 






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