FICÇÃO CIENTÍFICA

Wagner Moura estreia no cinema internacional com Elysium

No filme de Neil Blomkamp, o ator contracena com a brasileira Alice Braga e astros de Hollywood em uma trama futurista com pano de fundo social

Do JC Online
Cadastrado por
Do JC Online
Publicado em 20/09/2013 às 7:58
Divulgação
No filme de Neil Blomkamp, o ator contracena com a brasileira Alice Braga e astros de Hollywood em uma trama futurista com pano de fundo social - FOTO: Divulgação
Leitura:

Talvez as credenciais do filme bastassem: orçamento de 115 milhões de dólares, ação e ficção científica com um pano de fundo social, Matt Damon e Judie Foster no elenco. Elysium, a nova empreitada do diretor sul-africano Neil Blomkamp, que já havia chamado atenção de Hollywood com o filme de baixo custo Distrito 9, pode interessar aos brasileiros ainda por outro motivo: é a estreia do ator Wagner Moura no cinema internacional, depois de muitos convites recusados.

O assédio existia desde o sucesso de Tropa de elite, mas Wagner esperava um projeto que o atraísse - o que só aconteceu com o roteiro de Elysium. "A temática era interessante, e acho que o Neil queria alguém que pudesse trazer para o personagem um ponto de vista de fora, não americana", comenta o ator. "O Neil é um cara muito legal, foi ótimo trabalhar com ele, ele trouxe sua ótica muito bem para filme.

Por fim, o ator ainda destacou a admiração pelo cineasta Kleber Mendonça Filho, que já havia comentado em um encontro em Gramado. "Conheço os curtas de Kleber e já tinha contato com ele da época que ele cobria festivais e trabalhava como crítico. É um cara fantástico. O som ao redor é algo brilhante, assim que vi sabia que queria participar de algum projeto com ele", falou, entusiasmado. "Eu continuo aguardando qualquer convite do Kleber para trabalhar com ele", reiterou.

Mais acostumada aos trabalhos no mercado americano, a atriz brasileira Alice Braga entrou na película por sugestão do amigo Wagner Moura, com que já havia contracenado em Cidade baixa. "O Wagner é um amor, foi uma coisa maravilhosa poder estar no set de novo com ele", comenta Alice. Nas dificuldades de adaptação de Wagner por lá  - o ator pegou uma pneumonia durante as gravações no Canadá e precisou treinar para manter o nível de interpretação falando em inglês -, ela foi a principal companheira dele.

Apesar do futuro distópico do filme, de uma cisão ainda mais rígida entre classes sociais, Alice não acredita necessariamente que o mundo possa se tornar tão tenebroso. "Sou um pouco otimista, na verdade. Acho que a intenção do filme é mexer com o público, fazer pensar nos caminhos que a humanidade segue", reflete.

Leia a matéria completa no Jornal do Commercio desta sexta (20/9)

Últimas notícias