O Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual, primeiro evento local dedicado a debater as temáticas LGBTTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), anunciou ontem a programação do festival, que inicia na próxima terça-feira, no Cinema São Luiz. Na primeira edição do evento, serão homenageados o idealizador do Recifest, Rutílio de Oliveira, falecido no ano passado; e o Coletivo Angu de Teatro, que completa 10 anos de trajetória. O grupo teatral montou o polêmico espetáculo queen Ópera.
Durante o festival, acontecerá a exibição de dois longas metragens. A produção paraibana Tudo o que Deus criou, do diretor paraibano André Costa Pinto, conta a história de um jovem de 23 anos que precisa assumir uma família enquanto passa por um conflito de identidade. Já a produção cearense Doce Amianto, dos diretores Guto Parente e Uirá dos Reis, narra a vida de uma travesti que se sente abandonada por seu amor e encontra abrigo em uma amiga morta.
O Recifest ainda exibirá 47 curtas-metragens, que serão julgados por uma comissão liderada pela cineasta Kátia Mesel. Os melhores curtas nacionais receberão troféus confeccionados pela artista plástica Xuruca Pacheco.
Durante o evento, ainda acontecerá a mostra DIV.A de curtas metragens em stop motion; a palestra Mídia e diversidade sexual, com a participação da repórter especial do Jornal do Commercio Fabiana Moraes; e as oficinas Documentando e Distribuição de Curta-Metragem, ministradas por Marlom Meirelles e Ricky Mastro. A programação segue até o sábado (26).
