CINEMA

Cinema São Luiz acolhe sessão de Amor, plástico e barulho

É a primeira sessão, no Recife, do longa sobre os artistas da cena da música brega

Ernesto Barros
Cadastrado por
Ernesto Barros
Publicado em 18/10/2013 às 6:02
Antônio Melcop/Divulgação
É a primeira sessão, no Recife, do longa sobre os artistas da cena da música brega - FOTO: Antônio Melcop/Divulgação
Leitura:

As cores fortes do interior do Cinema São Luiz vão ficar ainda mais quentes com a sessão de Amor, plástico e barulho, que será exibido nesta sexta-feira (18/10), às 20h, na Mostra Competitiva de Longas-metragens do 6º Janela Internacional de Cinema do Recife. Embalado por três troféus Candangos do Festival de Brasília, o filme ganha sua primeira exibição na cidade em que a música romântica – ou brega, como queiram – se tornou referência para todo o País.

Renata Pinheiro, a diretora de Amor, plástico e barulho, é a primeira cineasta pernambucana a dirigir um longa-metragem de ficção. Artista plástica e diretora de arte consagrada, ela batalhou muito para realizar o filme. “Tivemos aceitação no Funcultura, mas foi difícil convencer algumas pessoas do nosso desejo em desenhar um cinema brasileiro mais contemporâneo, que se situasse entre o cinema de arte e a necessidade de comunicação com um público maior”, explica Renata, ao relembrar o início do projeto.

A partir de uma história assinada por ela e o marido, o cineasta Sergio Oliveira, temos em vista um filme recifense até a medula. Seus personagens circulam da Zona Norte ao bairro do Pina, revelando uma cidade pulsante de sons, desejos e contradições. No meio desse torvelinho de emoções, duas mulheres se debatem: Jaqueline (Maeve Jinkings), que luta para não perder o posto de cantora, e Shelly (Nash Laila), uma dançarina que também almeja um lugarzinho em frente aos microfones.

O trabalho da dupla Maeve Jinkings e Nash Laila é daqueles que arranca lágrimas e aplausos em cena aberta, como na histórica sessão do último Festival de Brasília. O júri reconheceu a interpretação e premiou as atrizes com os Candangos de Melhor Atriz (Maeve) e Melhor Atriz Coadjuvante (Nash). “Durante a preparação, a gente foi a um monte de shows, alguns até com 20 bandas por noite. Como eu cresci em Sucupira, em Jaboatão dos Guararapes, eu sempre ouvi música brega e cantar é muito natural para mim”, revela Nash. Dani Vilela, a diretora de arte, também foi agraciada com o Candango da categoria.

Leia a matéria completa na edição desta sexta-feira (18/10) no Caderno C, do Jornal do Commercio.

Últimas notícias