O homem das multidões versa sobre a solidão na sociedade contemporânea, partindo da história de dois personagens que vivem em uma metrópole, Belo Horizonte. Juvenal (Paulo André) é maquinista. Margô (Silvia Lourenço) é controladora de fluxo do metrô e precisa encontrar alguém para ser seu padrinho de casamento.
"Queremos refletir sobre o processo de isolamento do indivíduo e da massificação das estruturas sociais. As relações perdem a naturalidade do olhar, do falar, do ouvir, ou seja, de tudo o que nos faz estabelecer contato com o outro. Nossos personagens são a incorporação radical desta sensação", definem Marcelo e Cao no texto sobre o filme.
AMIZADE
A noite de sessões especiais pernambucanas do Janela começa às 18h, com a exibição do primeira longa-metragem de Eric Laurence: Uma passagem para Mário. O filme é um convite para um mergulho na sensibilidade, largada nas armadilhas do cotidiano e do mundo pragmático. É também um chamado a uma imersão nos sentidos da amizade e da vida, entremeados por uma ameaça de morte.
No roteiro, dois amigos decidem partir do Recife rumo ao deserto de Atacama, no Chile, passando por cidades e paisagens da Bolívia. Só que um dos dois, Mário Duques, sofre de um câncer no fígado. Eric, o outro amigo da história e diretor do filme, se impressionou com a vitalidade de Mário, mesmo na condição adversa da doença. E então os dois encamparam juntos a ideia de começar um filme sobre Mário, enquanto planejavam a viagem.
O texto completo está no Caderno C deste sábado (19/10), no Jornal do Commercio.