Estreia

'Tatuagem' tem a marca da ousadia

Reconhecido com vários prêmios em festivais pelo Brasil, filme do pernambucano Hilton Lacerda chega ao grande público

Marcos Toledo
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Marcos Toledo
Publicado em 14/11/2013 às 6:00
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Chegou a hora de o público local finalmente ter a oportunidade de conferir um dos longas-metragens mais esperados da celebrada nova safra cinema pernambucano. Exibido em apenas duas sessões especiais na 6ª edição do festival Janela Internacional de Cinema do Recife, o filme Tatuagem, de Hilton Lacerda, estreia esta sexta-feira (15/11) em 16 salas do País, quatro delas no Estado.

Em Tatuagem, Hilton não economiza seus conhecimentos acumulados durante mais de uma década e meia de forte experiência no cinema brasileiro. Depois que o filme teve sua primeira exibição não faltaram críticas para rotular o longa como um “filme gay premiado”. As referências acabaram resumindo demais a obra, que parte do plot da relação entre um soldado do Exército (Jesuíta Barbosa) e um artista (Irandhir Santos) integrante de um trupe anárquica que atua em cabarés do Grande Recife, nos anos 1970, para narrar uma trama de amor universal e contar uma parte da história da cidade e do próprio País.

Com bastante ousadia – de toda a equipe envolvida –, o filme, ao mesmo tempo que trata de um assunto ainda pouco abordado no cinema brasileiro, o dos chamados anos de chumbo da ditadura militar, marcados principalmente pelo cerceamento da liberdade, também explora um tema ainda bastante tabu, mesmo nos dias atuais, o do relacionamento entre pessoas do mesmo sexo.

Leia a crítica completa na edição desta quinta-feira (14/11) do Caderno C do Jornal do Commercio

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