CINEMA

Clássico Quanto mais quente melhor de volta à tela grande

Comédia entra em cartaz no Cinemark RioMar neste sábado (16/8)

Ernesto Barros
Cadastrado por
Ernesto Barros
Publicado em 16/08/2014 às 8:30
MGM/Fox/Divulgação
Comédia entra em cartaz no Cinemark RioMar neste sábado (16/8) - FOTO: MGM/Fox/Divulgação
Leitura:

A sessão Clássicos Cinemark exibe neste sábado (16/8), domingo (17/8) e quarta-feira (20/8), um dos filmes mais divertidos da história do cinema americano. Em 2000, o longa-metragem Quanto mais quente melhor (Some like it hot, 1959), de Billy Wilder, foi escolhido em votação do American Film Institute (AFI) como a melhor comédia de todos os tempos.

Ao voltar à tela grande em cópia restaurada e suntuoso preto e branco, o filme reacende o culto a um clássico que há 55 anos deixa um rastro de alegria e prazer na vida de quem o assiste. São muitos os responsáveis por sua perfeição, mas o que ninguém nunca esquece é o trio formado por Jack Lemmon, Tony Curtis e Marilyn Monroe.

Apesar de Billy Wilder ter sofrido horrores com os atrasos e as dificuldades de Marilyn para decorar suas frases, o longa é o melhor momento da atriz em sua conturbada carreira. Aos 33 anos de idade, Marilyn estava no auge da fama. Após esse filme, ela só fez mais dois - Adorável pecadora e Os desajustados - até sua trágica morte, em 1962 (três anos após a estreia do último filme).

Os afiados e apimentados diálogos de Wilder, escritos com o parceiro I.A.L. Diamond, que não permitiam improvisações nem modificações dos atores, parecem música saindo dos lábios dos três atores. A famosa frase que conclui o filme - "Ninguém é perfeito" - é reconhecível por nove entre cada dez cinéfilos.

Billy Wilder foi buscar inspiração para Quanto mais quente melhor em um velho filme alemão dos anos 1930. A novidade foi transplantar a história para os tempos da Lei Seca americana. Wilder e Diamond se basearam em fatos verdadeiros para dar mais vivacidade à história dos músicos de jazz - o saxofonista Joe (Curtis) e o contrabaixista Jerry (Lemmon) - que se disfarçam de mulher para fugir de um bando de gângsteres. Por acaso, eles são testemunhas do Massacre do Dia de São Valentim, um crime que abalou Chicago em fevereiro de 1929.

O único meio que eles encontram para sair da cidade é entrar numa banda de mulheres contratada fazer uma série de shows num hotel na Flórida. Para a sorte deles - e da plateia -, a crooner do grupo é Sugar Kane, a loura burra imortalizada por Marilyn Monroe que interpreta três canções e abusa de vestidos ousados que o figurinista Orry-Kelly criou especialmente para ela (a Academia fez justiça concedendo-lhe o Oscar de Melhor Figurino em 1960).

Últimas notícias