CINEMA

Cameron Diaz volta em Sex tape, uma comédia politicamente incorreta

Filme estreia nesta quinta-feira (21/8) em lançamento nacional

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 21/08/2014 às 6:00
Sony Pictures/Divulgação
Filme estreia nesta quinta-feira (21/8) em lançamento nacional - FOTO: Sony Pictures/Divulgação
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Musa das comédias politicamente incorretas desde que melou um mecha de cabelo com um certo fluido masculino em Quem vai ficar ficar Mary (1998), Cameron Diaz continua aprontando nos cinemas.

Em Sex tape: perdido na nuvem (Sex tape, EUA, 2014), que estreia hoje, a atriz bota banca e não teme ficar seminua em boa parte do filme. Em forma física invejável e sem aparência de bisturi ou botox, Cameron ilumina as cenas com sua presença e tempo para a comédia.

O filme faz uma brincadeira com as famosas sex-tapes que vazaram da intimidade de algumas celebridades hollywoodianas, como Paris Hilton, Pamela Anderson e Kim Kardashian. A diferença é que Annie, a personagem de Cameron, é uma dona de casa às voltas com filhos pequenos e o trabalho, um blog em que ela contas as aventuras e desventuras de ser mãe.

Como a prole afastou ela e o marido, Jay (Jason Segel), dos prazeres do sexo, o casal resolve apimentar a relação gravando uma transa no iPad. Um aplicativo traiçoeiro acaba sincronizando a sex-tape enviando-a para a nuvem e a todos os usuários de outros iPads que Jay presenteou a parentes, amigos e até estranhos, como um mecânico. O pior de tudo é que Annie deu um iPad para Hank (Rob Lowe, numa ótima participação), o dono de uma companhia de produtos infantis que deseja patrocinar o blog dela.

Quando Jay recebe uma mensagem privada sobre a sex-tape, o casal sai em busca de todos os iPads, mas isso não impede que alguém envie o vídeo para um site pornô. Numa longa noite, eles visitam a mãe, um casal de amigos, um pequeno chantagista e Hank, que se revela uma outra pessoa e não o pai de família aparentemente perfeito. Com os filhos, eles ainda arrombam o servidor do site pornô até serem flagrados pelo dono (Jack Black, numa ponta impagável).

O mais interessante é que Sex tape se resolve bem melhor do que o encontro anterior de Cameron Diaz, Jason Segel e o diretor Jake Kasdan, o pouco memorável Professora sem classe (2011). O que o filme anterior tinha de gratuito e tosco, o trio conseguiu ajustar em Sex tape.

Não se trata de nenhuma obra-prima, muito longe disso, mas quem gosta de uma diversão descompromissada e é fã de Cameron Diaz não vai lamentar o tempo perdido.

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