Mais um filme pernambucano ganha o mundo na noite deste sábado (4/10). Permanência, primeiro longa-metragem de Leonardo Lacca, estreia mundialmente na seção Novos Rumos da Mostra Première Brasil, no Festival do Rio. Filme acalentado por sete anos e muito esperado por todos que conhecem os trabalhos anteriores do cineasta, entre os quais Eisenstein, feito em parceria com os amigos da produtora Trincheira Filmes, e Décimo segundo, que ganhou o Candango de Melhor Direção no Festival de Brasília em 2007.
“Apesar de tê-lo mostrado a alguns amigos que contribuíram para sua realização, a primeira exibição com público é o nascimento do filme. Estou feliz, confiante e espero pegar o embalo para lançá-lo comercialmente no início do ano, já que conquistamos a verba para distribuição no Edital do Audiovisual/Funcultura. Mas, até lá, ainda teremos alguns festivais pela frente, como a Mostra de São Paulo”, adianta Leonardo.
Permanência traz como protagonistas a mesma dupla de Décimo segundo: Irandhir Santos e Rita Carelli. Olhando-o retrospectivamente, o curta é quase um flash do longa, uma fagulha da relação entre o fotógrafo Ivo (Irandhir) e a ex-namorada Rita (Carelli), que agora mora em São Paulo. Ele chega à cidade para acompanhar uma exposição de suas fotos e se hospeda na casa da ex, que está casada com Mauro (Sílvio Restiffe, o professor Joubert de Tatuagem), o que transforma a situação num triângulo amoroso marcado pela permanência dos sentimentos.
“Achei o título feliz e bem amplo. No filme, há um personagem que chega e vai embora – como na vida há coisas que ficam e vão embora. Tinha sempre em mente o conceito de impermanência do budismo, em que tudo é fugidio e capaz de mudar”, explica o cineasta.
Leia a reportagem completa na edição deste sábado (4/10) no Caderno C, do Jornal do Commercio.
