LANÇAMENTO

A lenda de Oz traz a continuação da saga de Dorothy, mas deixa a desejar

Animação em 3D estreia nesta quinta-feira (9) nos cinemas do Grande Recife

Da editoria do Caderno C
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Publicado em 09/10/2014 às 7:08
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Animação em 3D estreia nesta quinta-feira (9) nos cinemas do Grande Recife - FOTO: Foto: Divulgação
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Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais. Os versos de Elis Regina poderiam, sabiamente, designar a continuação da saga da menina Dorothy Gale, personagem apresentada ao mundo na estreia do O mágico de Oz, em 1939. A lenda de Oz, filme que estreia nesta quinta-feira (9), nasceu de um livro homônimo escrito por Roger Stanton Baum, bisneto de L. Frank Baum, o criador original da série Oz

Quando volta a Oz, Dorothy encontra o reino dominado pelo patético Bufão. A trama é costurada pelas maldades do ex-bobo da corte, logo contornadas pela heroína mediana e seu insosso grupo de amigos.

Ao fazer um uso precário e insistentemente colorido da técnica de animação em 3D, a trama aposta numa fórmula parecida com aquela usada há mais de sete décadas – a moral da história, até então infalível, apreendida pelo espantalho, pelo leão covarde e pelo homem de lata, encontra agora novas figuras como o soldado Marshal Mallow ou a boneca de porcelana, ambos com potencial explorado com pouca criatividade na trama.

A falta de ousadia do filme dirigido por Dan St. Pierre e William Finn pode decepcionar os espectadores que outrora se encantaram com a fotografia e trilha sonora orquestradas pelo diretor Victor Fleming, além de desenganar os pequenos que ainda não conhecem a história da menina transportada por um ciclone. Também, pudera, todos os recursos audiovisuais de hoje em dia, se bem manejados, poderiam dar um salto na história, conferindo uma continuidade à altura do clássico estrelado por Judy Garland. Isso, se o roteiro fosse menos confuso e a trilha sonora mais oportuna.

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