CINEMA

Meu Passado me Condena 2 tenta repetir sucesso do primeiro filme

Longa de Júlia Rezende estreia nesta quinta-feira (2/7)

Do JC Online
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Publicado em 02/07/2015 às 6:05
Páprica Fotografia/Divulgação
Longa de Júlia Rezende estreia nesta quinta-feira (2/7) - FOTO: Páprica Fotografia/Divulgação
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Meu Passado me Condena 2 estreia nesta quinta-feira (2/7) em 600 salas. O primeiro estreou em 400 cinemas e estourou, fazendo 3,5 milhões de espectadores. Com o aumento de salas vem também a expectativa de mais público, mas a produtora Marisa Leão mantém os pés no chão. "O ano está bom para Hollywood, difícil para o cinema brasileiro, mas o filme e seus personagens já existem no imaginário do público e isso deve ajudar bastante."

Antes de falar do 2, é bom falar da franquia. “Começamos como série na TV, houve o filme, a peça que está há muito tempo em cartaz, um livro que acaba de sair, mais TV e o 2. No 1, a aposta era se ia dar certo, a passagem da televisão para o cinema. A franquia está consolidada. Só não podemos errar. Fiz a minha parte da melhor maneira que pude”, avalia a diretora Julia Rezende. “Agora, é com eles.” 

Eles, no caso, a produtora, sua mãe, os distribuidores e exibidores, todos com prática nessas comédias blockbusters que estouram na bilheteria. E deixam os críticos à beira de um ataque de nervos. "O primeiro filme tinha um elemento novo. Era o casal em lua de mel, em fase de se conhecer e tendo as primeiras brigas no transatlântico. Passaram-se três anos de convivência, é a primeira grande crise. Os dois já tiveram tempo de se conhecer, de se decepcionar. A separação vira um fantasma presente. Pelo que pude constatar nas pré-estreias, o público tem embarcado na história do casal. Teve até gente que chorou, no fim", diz Júlia Rezende.

Como assim, chorar num filme com Fábio Porchat? “É, sim. Tem gente que chora mesmo”, provoca o ator. Fábio virou um fenômeno de comunicação. Está na TV, no cinema, no teatro, no jornal. Como ele faz para se multiplicar? "Pois é, tenho um monte de clones”, faz graça. “Não, de verdade, gosto dessa correria, acho estimulante. Agora mesmo, estou somando a tudo isso o roteiro de Porta dos Fundos - O Filme, para filmar no segundo semestre. Já estamos no terceiro tratamento, e está muito bacana.” 

O plural engloba SBF, que já foi ‘cúmplice’ de Fábio em Entre Abelhas. O filme-cabeça da dupla, o drama ‘de arte’ do Fábio, fez 500 mil espectadores, mais do que muita comédia planejada para estourar. 

Meu Passado me Condena 2 estreia com o novo Exterminador. A distribuidora não pensou em mudar a data, para não trombar com Arnold Schwarzenegger? “Eles é que tinham de mudar”, brada o confiante Fábio. “Vamos... o Schwarzenegger.” Os três pontinhos ficam para você preencher – o verbo em questão é bem forte (impróprio para menores de 18 anos; Meu Passado me Condena 2 tem censura até 12 anos, é bom ressaltar). 

A produtora Marisa Leão espera que o filme seja um estouro. Papo de crítico – a talentosa Júlia adora falar de relações. É o tema embutido em todos os seus filmes. Além de Meu Passado 1 e 2, Júlia fez Ponte Aérea, seu melhor filme, o mais pessoal, o Todas as Mulheres do Mundo de sua geração. Era um filme pequeno. Fez 36 mil espectadores, 1% de Meu Passado Me Condena. Ela confessa que se decepcionou: “Esperava uns 100 mil, pelo menos”.

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