CRÍTICA

Longa alemão Phoenix acompanha renascimento de cantora judia

Trama se passa durante reconstrução da Alemanha, após o fim da Segunda Guerra

Ernesto Barros
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Publicado em 18/08/2015 às 6:00
Imovision/Divulgação
Trama se passa durante reconstrução da Alemanha, após o fim da Segunda Guerra - FOTO: Imovision/Divulgação
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Parcerias das mais sólidas do cinema alemão atual, o encontro entre o diretor Christian Petzold e a atriz Nina Hoss já rendeu seis longas-metragens. O mais novo é o drama romântico Phoenix, que estreia nesta quinta-feira (20/8), no Moviemax Rosa e Silva. Mais uma vez, a dupla faz uma incursão na dolorosa história da Alemanha.

A personagem vivida por Nina, a cantora judia Nelly, volta desfigurada de um campo de concentração. São os primeiros anos da reconstrução do país, com uma grande parte dos judeus preferindo trocar a Alemanha por outros países, principalmente Israel. 

Apesar do rosto novo e da possibilidade da nova vida, Nelly quer ter certeza se foi traída ou não pelo marido, o pianista Johnny (Ronald Zehrfeld ). Ela vai encontrá-lo como garçom do bar Phoenix, uma espécie de réplica dos cabarés de Kurt Weil e Bertolt Brecht.

Como o cinema feminino de Fassbinder e o thriller hitchcockiano (a trama, invertida, lembra a de Um Corpo que Cai), Phoenix é um filme visualmente estilizado, feito a partir das sobras de uma personagem que renasce das próprias cinzas.

Leia a crítica completa na edição desta terça-feira (18/8) no Caderno C, do Jornal do Commercio.

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