CRÍTICA

A história do homem que desafiou o impossível é contada em A Travessia

Filme mostra como o equilibrista francês Philippe Petit cruzou as Torres Gêmeas

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 07/10/2015 às 8:12
Sony Pictures/Divulgação
Filme mostra como o equilibrista francês Philippe Petit cruzou as Torres Gêmeas - FOTO: Sony Pictures/Divulgação
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O cineasta americano Robert Zemeckis gosta de fazer filmes que são verdadeiras aventuras tecnológicas – quase sempre criando coisas impossíveis de acontecer no mundo real. Seu mais novo desafio é o longa-metragem A Travessia, que estreia nesta quinta-feira (8/10), em circuito nacional, no qual refaz o passeio que o equilibrista francês Philippe Petit realizou, em cima de um cabo de aço, entre o vão da duas torres do World Trade Center, em 9 de agosto de 1974.

Com o auxílio de efeitos digitais elaboradíssimos, Zemeckis nos leva até a Nova Iorque da metade dos anos 1970, quando o World Trade Center estava prestes a ser concluído. Quase dois terços de A Travessia mostra os preparativos de Petit (Joseph Gordon Levitt, de A Origem) e seus amigos de empreitada, franceses e americanos que foram convencidos por sua ideia maluca, nos arredores da construção ou em entradas ilegais nas duas torres.

O filme se completa a partir de duas tentativas de se tocar o intangível: de um lado, o desafio imenso de um homem em atravessar uma distância de 45 metros, 450 metros acima do solo, quase entre as nuvens; do outro, a aventura de um cineasta em refazer esse caminho, a partir da composição, nos mínimos detalhes, de uma paisagem perdida no tempo, que ficou ainda mais forte dado o significado de seu desaparecimento.

Leia a crítica completa na edição desta quarta-feira (7/10) no Caderno C, do Jornal do Commercio

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