CRÍTICA

O Clube faz crítica ao comportamento de padres católicos

Longa foi premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlin deste ano

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 08/10/2015 às 6:00
Imovision/Divulgação
Longa foi premiado com o Urso de Prata no Festival de Berlin deste ano - FOTO: Imovision/Divulgação
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Pode anotar na sua agenda: assistir ao longa-metragem chileno O Clube, de Pablo Larraín, que estreia nesta quinta-feira (8/10) no Cinema do Museu. Se você for um cinéfilo medroso, que evita os filmes-bomba, saia de perto. Se não, garanta seu ingresso e sinta o peso desse torpedo premiado em Berlim 2015 (Urso de Prata – Melhor Direção) e em mais de uma dúzia de festivais, entre eles o Cine Ceará, em que ganhou três troféus Mucuripe (Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Roteiro).

A comoção em torno de O Clube é que o filme toca num tema que tem assustado muita gente ao redor do mundo. Diretor consagrado pelos longas Tony Manero e No, já exibidos no Brasil, Larraín é desses diretores que sabem esticar a curva dramática da história que está a contar. Só aos poucos vamos entendendo quem são esses quatro homens, moradores de uma bela casa à beira-mar, e a mulher que cuida deles. Que tipo de clube seria esse?

Só com a chegada de um novo personagem, iremos saber que eles são padres católicos destituídos de suas funções devido a problemas de conduta, como o envolvimento sexual com crianças, por exemplo. O novo padre, que acaba de chegar, mal tem tempo de explicar  porque não deveria estar ali, quando um homem começa a discursar e dizer que foi molestado por ele. O desfecho da sequência é surpreendente e dá o tom claustrofóbico do filme.

Leia a crítica completa do filme na edição desta quinta-feira 98/10) no Caderno C, do Jornal do Commercio.

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