CRÍTICA

Star Wars: Episódio VII - O Despertar da Força revisita o passado da saga para fisgar os fãs

Longa-metragem está em cartaz em 1.320 salas de cinema no Brasil

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 18/12/2015 às 6:00
Disney Pictures-Lucasfilm/Divulgação
Longa-metragem está em cartaz em 1.320 salas de cinema no Brasil - FOTO: Disney Pictures-Lucasfilm/Divulgação
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Para os fãs, com muito amor. Esta frase parece carimbar cada cena de Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força, em cartaz desde quinta-feira (17/12) em 1.320 cinemas brasileiros. A nova fase da saga mais famosa do cinema, iniciada pelo mago George Lucas há 33 anos, foi milimetricamente concebida para satisfazer as várias gerações de espectadores, que se apaixonaram por uma história passada há muito tempo, numa galáxia muito distante.

O diretor J.J. Abrams, que já havia feito algo semelhante ao ressuscitar a franquia Jornada nas Estrelas, tinha 11 anos quando viu Star Wars: Episódio 1 – Uma Nova Esperança, em 1977. E ninguém, em nenhum lugar do mundo, estaria mais preparado do que ele para levar adiante a tocha de um universo mitológico que não cansa de iluminar retinas e cativar o coração de milhões de espectadores. 

Sem muitas explicações sobre o que aconteceu após a vitória das forças rebeldes e a Nova República, vistas no final de Star Wars: Episódio – Retorno de Jedi, o novo filme mostra que a paz na galáxia não foi duradoura. O líder Luke Skywalker (Mark Hamill) desapareceu. A Primeira Ordem, o exército que ressurgiu das cinzas do Império, toca o terror com um novo líder supremo, Lord Snoke (criatura digital, capturada do ator Andy Serkys), e Kylo Ren (Adam Driver), um sub Darth Vader. 

A Primeira Ordem vasculha uma pequena comunidade, comandada pelo sábio Lor San Tekka (o veterano ator sueco Max Von Sydow), em busca do paradeiro de Luke. Para salvaguardá-lo, o homem, com a ajuda de um piloto da resistência, Poe Dameron (Oscar Isaac), coloca uma mensagem no robô BB-8. Na fuga, ele é preso e torturado por Ren, mas o robô consegue fugir, indo parar no planeta sucata Jakku.

É lá que, durante uma ação da Primeira Ordem que os dois principais heróis de O Despertar da Força se encontram: a catadora de sucata Rey (Daisy Ridley) e o soldado desertor Finn (John Boyega). Juntos, eles tentam salvar BB-8 e acabam encontrando a Millenium Falcon, a velha nave de Han Solo (Harrison Ford) e Chewbacca (Peter Mayhew).

A partir desse começo altamente excitante, a história roda em torno dos personagens já conhecidos, quando Han Solo reencontra a agora General Leia Organa (Carrie Fisher). Eles discutem a relação e o paradeiro do filho que se bandeou para o lado negro da força.

Novamente em grupo, eles ajudam a resistência a destruir a principal arma da Primeira Ordem, a base Starkiller. Apesar das muitas semelhanças entre o novo filme e os episódios clássicos, dá para perceber que J.J. Abrams e seus roteiristas criaram uma história que, embora conectada com o passado, é uma semente que germinará no futuro. Mesmo satisfeitos, os fãs foram fisgados pela engenhosidade da trama e o mistério que cerca os personagens, tanto os novos quanto os antigos, como faziam os velhos seriados. 

Leia a reportagem completa na edição desta sexta-feira 918/12) no Caderno C, do Jornal do Commercio.

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