CINEMA

Que Horas Ela Volta? vence o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

Longa ganhou sete troféus Grande Otelo na noite desta terça-feira (4/10)

Ernesto Barros
Cadastrado por
Ernesto Barros
Publicado em 05/10/2016 às 0:54
Canal Brasil/Divulgação
Longa ganhou sete troféus Grande Otelo na noite desta terça-feira (4/10) - FOTO: Canal Brasil/Divulgação
Leitura:

O longa-metragem Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert, foi o grande vencedor do 15º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro com sete troféus Grande Otelo, entre eles o de Melhor Filme. A premiação foi na noite desta terça-feira (4/10) em cerimônia realizada no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro, e transmitido ao vivo pelo Canal Brasil.

Chatô, O Rei do Brasil, de Guilherme Fontes, ganhou cinco troféus. A festa teve como homenageado o cineasta, ator e produtor Daniel Filho. No seu discurso de agradecimento, Daniel contou que o que mais gosta de fazer é assistir a filmes, um hábito que ele tem desde os seis anos de idade. No final, disse que o cinema brasileiro já criou um identidade e que as pessoas não devem ver os artistas de uma maneira ruim, como se eles se apropriassem do dinheiro dos brasileiros. "Cada filme emprega mais de 700 pessoas", afirmou.

O outro homenageado da noite foi o montador Franciso Moreira, que morreu no início deste ano. Morreira trabalhava na Cinemateca do MAM, no Rio, e ajudou a preservar inúmeros filmes brasileiros.

DOMINGUINHOS

A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante, e Sangue Azul, de Lirio Ferreira, eram os dois longas-metragens pernambucanos  indicados ao prêmio. A História da Eternidade ganhou na categoria de Melhor Trilha Sonora Original, para o compositor polonês Zbgniew Preisner. No recebimento do prêmio, Camilo lamentou a falta do nome do compositor Dominguinhos, que também compôs a trilha. 

A montadora pernambucana Karen Harley ganhou o troféu Grande Otelo de Melhor Montagem por Que Horas Ela Volta? As manifestações foram muitas livres. A atriz brasiliense Camila Márdila, a Jéssica de Que Horas Ela Volta?, mostrou um cartaz com a frase "Jamais Temer". Já o animador Otto Guerra, do Rio Grande do Sul, mandou "Vaza, canalha". O ator e diretor de TV Dênis Carvalho disse "Fora Temer".

 

Indicados e vencedores (destacados em negrito)


GRANDE PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO 2016


MELHOR LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO

 

A HISTÓRIA DA ETERNIDADE, de Camilo Cavalcante.

AUSÊNCIA, de Chico Teixeira

CALIFÓRNIA, de Marina Person

CASA GRANDE, de Fellipe Gamarano Barbosa.

CHATÔ – O REI DO BRASIL, de Guilherme Fontes

QUE HORAS ELA VOLTA?, de Anna Muylaert

SANGUE AZUL, de Lírio Ferreira

TUDO QUE APRENDEMOS JUNTOS, de Sérgio Machado

 

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

 

BETINHO, A ESPERANÇA EQUILIBRISTA, de Victor Lopes

CAMPO DE JOGO, de Eryk Rocha

CÁSSIA ELLER, de Paulo Henrique Fontenelle

CHICO – ARTISTA BRASILEIRO, de Miguel Faria Jr

ÚLTIMAS CONVERSAS, de Eduardo Coutinho

 

MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA

 

INFÂNCIA, de Domingos Oliveira

PEQUENO DICIONÁRIO AMOROSO 2, de Sandra Werneck

S.O.S. MULHERES AO MAR 2, de Cris D’Amato

SORRIA, VOCÊ ESTA SENDO FILMADO, de Daniel Filho

SUPER PAI, de Pedro Amorim

 

MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO

ATÉ QUE A SBÓRNIA NOS SEPARE, de Otto Guerra

RITOS DE PASSAGEM, de Chico Liberato

 
MELHOR DIREÇÃO

 

ANNA MUYLAERT, por Que Horas Ela Volta?

CAMILO CAVALCANTE, por A História da Eternidade

CHICO TEIXEIRA, por Ausência

DANIEL FILHO, por Sorria, Você Está Sendo Filmado

EDUARDO COUTINHO, por Últimas Conversas

ERYK ROCHA, por Campo de Jogo

FELLIPE BARBOSA, por Casa Grande

 

MELHOR ATRIZ

ALICE BRAGA, por Muitos Homens num Só

ANDRÉA BELTRÃO, por Chatô – O Rei do Brasil

DIRA PAES, por Órfãos do Eldorado

FERNANDA MONTENEGRO, por Infância

MARCÉLIA CARTAXO, por A História da Eternidade

REGINA CASÉ, por Que Horas Ela Volta?

 

MELHOR ATOR

 

DANIEL DE OLIVEIRA, por A Estrada 47

IRANDHIR SANTOS, por Ausência

JOÃO MIGUEL, por A Hora e a Vez de Augusto Matraga

LÁZARO RAMOS, por Tudo que Aprendemos juntos

MARCO RICCA, por Chatô – o rei do Brasil.

 

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

CAMILA MÁRDILA, por Que horas ela volta?

FABIULA NASCIMENTO, por Operações especiais

GEORGIANA GOES, por Casa Grande

KARINE TELES, por Que horas ela volta?

LEANDRA LEAL, por Chatô – o rei do Brasil

 

MELHOR ATOR COADJUVANTE


ÂNGELO ANTÔNIO, por A Floresta que se move

CHICO ANYSIO, por A hora e a vez de Augusto Matraga

CLAUDIO JABORANDY, por A história da eternidade

LOURENÇO MUTARELLI, por Que horas ela volta?

MARCELLO NOVAES, por Casa Grande

 

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

 

ADRIAN TEIJIDO, por Órfãos do Eldorado

BÁRBARA ALVAREZ, por Que horas ela volta?

JOSÉ ROBERTO ELIEZER, ABC por Chatô – o rei do Brasil

LULA CARVALHO, por A hora e a vez de Augusto Matraga

MAURO PINHEIRO JR, por Sangue azul

 

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL


ADIRLEY QUEIRÓS, por Branco sai, Preto fica

ANNA MUYLAERT, por Que horas ela volta?

CAMILO CAVALCANTE, por A história da eternidade

FELLIPE BARBOSA e KAREN SZTAJNBERG, por Casa Grande

VICENTE FERRAZ, por A estrada 47

 

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

 

DOMINGOS OLIVEIRA, por Infância

GUILHERME COELHO, por Órfãos do Eldorado

GUILHERME FONTES, JOÃO EMANUEL CARNEIRO e MATTHEW ROBBINS, por por Chatô – o rei do Brasil

LUSA SILVESTRE e MARCELO RUBENS PAIVA, por Depois de tudo

MANUELA DIAS e VINÍCIUS COIMBRA, por A hora e a vez de Augusto Matraga

MARCOS JORGE, por O duelo

 

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE


ANA MARA ABREU por Califórnia

ANA PAULA CARDOSO por Casa Grande

GUALTER PUPO por Chatô – o rei do Brasil

JULIA TIEMANN por A história da eternidade

JULIANA CARAPEBA por Sangue azul

MARCOS PEDROSO e THALES JUNQUEIRA por Que horas ela volta?

 

MELHOR FIGURINO

 

ANDRÉ SIMONETTI e CLAUDIA KOPKE por Que horas ela volta?

BETH FILIPECKI e RENALDO MACHADO por A hora e a vez de Augusto Matraga

ELISABETTA ANTICO por A estrada 47

GABRIELA CAMPOS por Casa Grande

LETÍCIA BARBIERI por Califórnia

RITA MURTINHO por Chatô – o rei do Brasil

 

MELHOR MAQUIAGEM


ANNA VAN STEEN por Califórnia

AURI MOTA por Casa Grande

FEDERICO CARRETTE e VICENZO MASTRANTONO por A estrada 47

MARIA LUCIA MATTOS e MARTÍN MACIAS TRUJILLO por Chatô – o rei do Brasil

TAYCE VALE e VAVÁ TORRES por A hora e a vez de Augusto Matraga

 

MELHOR EFEITO VISUAL

 

GUILHERME RAMALHO por Que horas ela volta?

MARCELO SIQUEIRA, ABC por Entrando numa roubada

MARCELO SIQUEIRA, ABC por Linda de morrer

MARCUS CIDREIRA por Chatô – o rei do Brasil

ROBSON SARTORI por A estrada 47

 

MELHOR MONTAGEM FICÇÃO

ALEXANDRE BOECHAT por A hora e a vez de Augusto Matraga

FELIPE LACERDA e UMBERTO MARTINS, ABC por Chatô – o rei do Brasil

KAREN HARLEY por Órfãos do Eldorado

KAREN HARLEY por Que horas ela volta?  Dedicou a João Paulo de Carvalho e Mair Tavares.

MAIR TAVARES por A estrada 47

 

MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO


CARLOS NADER e ANDRÉ BRAZ por Homem Comum

DIANA VASCONCELLOS por Chico – Artista Brasileiro

PAULO HENRIQUE FONTENELLE por Cássia Eller

PEDRO ASBEG, EDT e VICTOR LOPES por Betinho, a esperança equilibrista

RODRIGO PASTORE por Cauby – Começaria tudo outra vez

 

MELHOR SOM

ACÁCIO CAMPOS, BRUNO ARMELIM, GABRIELA CUNHA, JÚLIO CÉSAR, ERIC RIBEIRO CHRISTANI e CAETANO COTRIM por Cássia Eller

BRUNO FERNANDES e RODRIGO NORONHA por Chico – Artista Brasileiro

EVANDRO LIMA, WALDIR XAVIER e DAMIÃO LOPES por Casa Grande

GABRIELA CUNHA, MIRIAM BIDERMAN, ABC, RICARDO REIS e PAULO GAMA por Que horas ela volta?

JOSÉ MOREAU LOUZEIRO e AURÉLIO DIAS por A hora e a vez de Augusto Matraga

MARK VAN DER WILLIGEN, MARCELO CYRO, PEDRO LIMA e SÉRGIO FOUAD por Chatô – o rei do Brasil

 

MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL


ALEXANDRE GUERRA e FELIPE DE SOUZA por Tudo que aprendemos juntos

ALEXANDRE KASSIN por Ausência

FÁBIO TRUMMER e VITOR ARAÚJO por Que horas ela volta?

PATRICK LAPLAN e VICTOR CAMELO por Casa Grande

ZBGNIEW PREISNER por A história da eternidade

ZECA BALEIRO por Oração do amor selvagem

 

MELHOR TRILHA SONORA


LOS HERMANOS por Los Hermanos – Esse é só o começo do fim das nossas vidas

LUIS CLAUDIO RAMOS – a partir da obra de Chico Buarque – por Chico – Artista Brasileiro

LUIZ AVELLAR por A estrada 47

NELSON HOINEFF – a partir da obra de Cauby Peixoto – por Cauby – Começaria tudo outra vez

PAULO HENRIQUE FONTENELLE – a partir da obra de Cássia Eller – por Cássia Eller

 

MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO


BIRDMAN – A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA (Birdman, ficção, EUA) – Dirigido por Alejandro Gonzales Iñarritu. Distribuição: Fox Films

LEVIATÃ (Leviathan, ficção, Rússia) – Dirigido por Andrey Zvyagintsev. Distribuição: Imovision

O SAL DA TERRA (Le Sel de La Terre, Documentário, França, Itália) – Dirigido por Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado. Distribuição: Imovision

OLMO E A GAIVOTA (Olmo and the seagull, documentário, Brasil, Dinamarca e Portugal) – Dirigido por Petra Costa e Lea Glob. Distribuição: Pandora Filmes

WHIPLASH – EM BUSCA DA PERFEIÇÃO (Whiplash, ficção, EUA) – Dirigido por Damien Chazell. Distribuição: Columbia Tristar

 

MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO


ATÉ A CHINA de Marão

ÉGUN de Helder Quiroga

GIZ de Cesar Cabral

O QUEBRA-CABEÇA DE TÁRIK de Maria Leite

VIRANDO GENTE de Analúcia Godoi

 

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO


A FESTA E OS CÃES de Leonardo Mouramateus

CORDILHEIRA DE AMORA II de Jamille Fortunato

DE PROFUNDIS de Isabela Cribari

ENTREMUNDO de Renata Jardim e Thiago B. Mendonça

RETRATO DE CARMEM D. de Isabel Joffily

UMA FAMILIA ILUSTRE de Beth Formaggini

PRAÇA DA GUERRA de Edimilson Gomes

 

MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO


HISTÓRIA DE UMA PENA de Leonardo Mouramateus

LOÏE E LUCY de Isabella Raposo e Thiago Brito

OUTUBRO ACABOU de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes

QUINTAL de Andrés Novais

RAPSÓDIA DE UM HOMEM NEGRO de Gabriel Martins

Últimas notícias