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Caixa Cultural Recife recebe mostra sobre Jorge Furtado

Entre 13 e 18 de dezembro, o evento trará curtas e longas-metragem do diretor de Ilha das Flores e O Homem que Copiava

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Publicado em 01/12/2016 às 15:26
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Entre 13 e 18 de dezembro, o evento trará curtas e longas-metragem do diretor de Ilha das Flores e O Homem que Copiava - FOTO: Divulgação
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A Caixa Cultural do Recife recebe, de 13 a 18 de dezembro, uma homenagem ao cineasta Jorge Furtado. Na mostra Palavra em Movimento – Filmes e Roteiros de Jorge Furtado, o espaço receberá sessões de filmes, debate com o diretor e uma masterclass. 

A mostra traz tantos as obras mais famosas de Jorge Furtado – além das já citadas, destacam-se títulos como Meu Tio Matou um Cara e Saneamento Básico, o Filme – como curtas raros e obras exibidas apenas uma vez na televisão. Os ingressos para as sessões custam R$ 2 e R$ 1 (meia), vendidos sempre no dia anterior, a partir das 10h.

A curadoria é do diretor e produtor Angelo Defanti, que celebra os 30 anos de trajetória de Jorge Furtado. O debate com o diretor homenageado acontece no dia 17 de dezembro, às 18h30, e a masterclass está marcada para o dia 18, às 14h.

Os visitantes que assistirem a pelo menos dois filmes poderão comprar um catálogo da retrospectiva, com uma longa entrevista com o cineasta transcrita na íntegra.

Programação da Mostra Jorge Furtado

Terça-13/12

14h 

- Até a vista (18’) 

(de Jorge Furtado, 18 min, cor, 2011, 12 anos)

Numa livraria na cidade de Porto Alegre, Fernando procura uma história para contar em seu primeiro longa-metragem. Fernando viaja para Argentina atrás de Borges Escudero, o autor do romance “Fronteiras”. Na tentativa de conseguir os direitos autorais, o cineasta recebe uma proposta inusitada do escritor. Os dois viajam para o Brasil a procura de um antigo amor de Borges Escudero.

- Saneamento básico, o filme (112')

(de Jorge Furtado, 112 min, cor, 2007, 12 anos)

Na pequena Linha Cristal, a comunidade se mobiliza para construir uma fossa no arroio e acabar com o mau cheiro. Marina, a líder do movimento, descobre que a Prefeitura este ano só tem verba para produzir um vídeo de ficção. Então ela e seu marido Joaquim resolvem filmar a história de um monstro que surge no meio das obras de saneamento. Marina escreve um roteiro, Joaquim faz uma fantasia. Silene aceita ser atriz, Fabrício tem uma câmara. Aos poucos, as filmagens vão envolvendo todos os moradores do local.

16h30

- Decamerão: Ep. Comer, amar e morrer (39')

Ep. O Espelho (31')

Ep. O Ciúme (35')

18h30

- O homem que copiava (124')

(de Jorge Furtado, 124 min, cor, 12 anos)

André, 20 anos, operador de fotocopiadora em uma papelaria, precisa desesperadamente de trinta e oito reais para impressionar a garota dos seus sonhos, Sílvia, que mora no prédio em frente e trabalha como balconista em uma loja de artigos femininos. Ajudado por seu amigo Cardoso, e depois também pela colega de trabalho Marinês, André faz muitos planos para conseguir dinheiro. E todos dão certo. E é aí que seus problemas começam.

Quarta 14/12

15h

- Ângelo anda sumido (16')

(de Jorge Furtado, 17 min, cor, 1997, Livre)

Dois velhos amigos se reencontram e combinam de jantar juntos, mas em seguida voltam a se perder no labirinto de grades, cercas e muros de uma grande cidade.

- Meu tio matou um cara (85')

(de Jorge Furtado, 85 min, cor, 16 anos)

Duca, aos 15 anos, descobre que os crimes que ele está acostumado a ver em jogos eletrônicos também podem existir na vida real, quando seu tio Éder é preso por um assassinato mal explicado. Duca resolve investigar o caso por conta própria, e tenta levar junto seus colegas Kid e Isa. Mas Isa parece mais interessada em Kid. E Kid parece mais interessado na primeira que aparecer. E Duca, claro, no fundo só se interessa por Isa.

17h 

- A comédia da vida privada: As idades do amor (47')

- História do amor temp 1 (47')

19h 

- História do amor temp 3 (16)' CLASSIFICAÇÃO: LIVRE 

- Velásquez e a teoria quântica da gravidade (3') 

- Houve uma vez dois verões (75')(de Jorge Furtado, 75 min, cor, 2002, 12 anos)

Chico, adolescente em férias na "maior e pior praia do mundo", encontra Roza num fliperama e se apaixona. Transam na primeira noite, mas ela some. Ao lado de seu amigo Juca, Chico procura Roza pela praia, em vão. Só mais tarde, já de volta a Porto Alegre e às aulas de química orgânica, é que ele vai reencontrá-la. Chico quer conversar sobre "aquela noite", mas Roza conta que está grávida. Até o próximo verão, ela ainda vai entrar e sair muitas vezes da vida dele.

Quinta 15/12

14h30

- Luna Caliente (120') CLASSIFICAÇÃO: 14 ANOS

17h

A comédia da vida privada - Ep. O mistério da vida alheia (53') + - História do amor temp 2 (34')

19h 

- O dia em que Dorival encarou a guarda (14')

(de Jorge Furtado e José Pedro Goulart, 14 min, cor, 1986, 14 anos)

Numa prisão militar, numa noite de muito calor, o negro Dorival tem apenas uma vontade: tomar um banho. Para consegui-lo, vai ter que enfrentar um soldadinho assustado, um cabo com mania de herói, um sargento com saudade da namorada, um tenente cheio de prepotência - e acabar com a tranquilidade daquela noite no quartel.

- Homens de bem (70') CLASSIFICAÇÃO: 14 ANOS

Sexta 16/12

15h

- A comédia da vida privada: Ep. Apenas bons amigos (47')

CLASSIFICAÇÃO: 16 ANOS

- Cena aberta: Ep. O Negro Bonifácio (31') LIVRE

17h

- Ed Mort: Ep. Nunca houve uma mulher como Gilda (53')

CLASSIFICAÇÃO: 16 ANOS

- Cena aberta: Ep. As três palavras divinas (24')

19h 

- A comédia da vida privada: ep. Anchietanos (50') 12 ANOS

- Cena aberta: Ep. A hora da estrela (39') LIVRE

Sábado 17/12

13h 

-Doris para maiores: Ep. Dona Sílvia não gostava de música (4') CLASSIFICAÇÃO: 16 ANOS + Ep. Tempo (3') 

- O sanduíche (13') ( De Jorge Furtado, 13 min, cor, 2000, 10 anos)

Os últimos momentos de um casal: a hora da separação. Mas o fim de alguma coisa pode ser o começo de outra. Outro casal, os primeiros momentos: a hora da descoberta. Encontros, separações e um sanduíche. No cinema, o sabor está nos olhos de quem vê.

- Doce de mãe (70') CLASSIFICAÇÃO: 12 ANOS

15h

- A comédia da vida privada: Drama (52') CLASSIFICAÇÃO: 12 anos 

- Barbosa (13')(de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, 13 min, cor, 1988, livre) Trinta e oito anos depois da Copa do Mundo de 1950, um homem volta no tempo a fim de impedir o gol que derrotou o Brasil, destruiu seus sonhos de infância e acabou com a carreira do goleiro Barbosa 

- Esta não é a sua vida (15') (de Jorge Furtado, 16 min, cor, 1991, 10 anos)

Documentário sobre a vida de Noeli Joner Cavalheiro. Noeli mora num subúrbio de Porto Alegre, é dona de casa e tem dois filhos. Nasceu numa cidade do interior, foi pra capital, trabalhou numa padaria, casou. É uma pessoa comum. Mas não existem pessoas comuns.

16h30

- Ilha das Flores (12') (de Jorge Furtado, 12 min, cor, 1989, livre)

Um tomate é plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. Acaba? Não. ILHA DAS FLORES segue-o até seu verdadeiro final, entre animais, lixo, mulheres e crianças. E então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos.

- Fraternidade (3') (de Jorge Furtado, 3 min, cor, 1999, 10 anos)

Documentário sobre o retorno À Ilha das Flores. 

- A Matadeira (15') (de Jorge Furtado, 16 min, cor, 1994, 14 anos)

Canudos foi uma pequena aldeia no nordeste do Brasil, fundada pelo líder messiânico Antônio Conselheiro e massacrada por um poderoso exército até a morte do último de seus 30 mil habitantes, em 5 de outubro de 1897. O filme conta o massacre de Canudos a partir de um canhão inglês, apelidado pelos sertanejos de "A MATADEIRA", que foi transportado por vinte juntas de boi através do sertão para disparar um único tiro.

- O mercado de notícias (94') (de Jorge Furtado, 94 min, cor, 2013, 10 anos)

Documentário sobre jornalismo e democracia. O filme traz os depoimentos de treze importantes jornalistas brasileiros sobre o sentido e a prática de sua profissão, o futuro do jornalismo e também sobre casos recentes da política brasileira. O surgimento do jornalismo, no século 17, é apresentado pelo humor da peça "O Mercado de Notícias", escrita pelo dramaturgo inglês Ben Jonson em 1625. Trechos da comédia de Jonson, montada e encenada para a produção do filme, revelam sua espantosa visão crítica, capaz de perceber na imprensa de notícias, recém-nascida, uma invenção de grande poder e grandes riscos. 

Domingo, 18/12

14h - Master class com Jorge Furtado

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