Super-Con movimentou Pernambuco durante dois dias

Admiradores de games, animes, mangás e cosplays se reuniram no Classic Hall

Tato Rocha/JC Imagem
Admiradores de games, animes, mangás e cosplays se reuniram no Classic Hall - FOTO: Tato Rocha/JC Imagem

A Super Convenção (Super-Con) de 2015 acabou nesse domingo (19) com a sensação única só experimentada por quem já se viu jogando por horas o jogo favorito de videogame, envolvido pela brincadeira, e se deu conta, de repente, de que chegou no final, conseguindo “zerar” – como se dizia antigamente. O tal “game over” proporciona um sentimento contraditório de felicidade por ter alcançado o objetivo e também de tristeza pela saudade das emoções vividas na partida. O mesmo foi sentido por quem compareceu ao Classic Hall que, no sábado e no domingo, das 10h às 21h, se transformou em um grande universo paralelo de animes, mangás, quadrinho e games.

Enquanto os participantes corriam de um lado para o outro tentando vencer suas batalhas nas inúmeras atividades simultâneas ligadas à cultura pop, os organizadores do evento também tinham um desafio, não menos instigante: fazer jus à edição da Super-Con do ano passado, quando ela completou 10 anos e reuniu cerca de 25 mil pessoas. Um dos responsáveis pelo “joystick” do evento, o gerente geral Rodrigo Branco considerou que a missão cumprida. “Ainda não consolidamos os números, mas acredito que conseguimos trazer um público ainda maior este ano. A responsabilidade foi grande. O importante é que todo mundo se divertiu”, disse.

Uma das novidades do evento este ano foi o campeonato de Just Dance, em que as pessoas repetem os movimentos de dançarinos virtuais. “Tenho o jogo em casa, mas nunca tinha dançado com tanta gente vendo. Foi muito legal ver todo mundo acompanhando os passos”, disse a estudante Leticia Rodrigues, de 15 anos.

Nas duas noites, os grupos de música pop japonesa, Snowkel e Home Kazuku, levaram os fãs ao delírio com seus shows. 

Outra atração que fez bastante sucesso também foi a participação de famosos youtubers brasileiros, como Zangado, Gordox e Mr. Poladoful, que tem milhões de seguidores na internet. E, claro, não podiam faltar os clássicos cosplayers, pessoas que se fantasiam dos personagens de quadrinhos e games. “Cosplay é um estilo de vida, quando me visto assumo outra identidade. Posso ser a pessoa que tanto admiro”, disse a estudante Luisa Lacerda, de 18 anos.

Pena que depois, como já foi dito, vem o “game over”.

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